Banhistas ignoram aviso de perigo e entram no mar
Entidades esperam que acidentes diminuam
com as placas fixas.
Placas móveis serão colocadas diariamente conforme
a maré e pontos críticos (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
Publicado originalmente no site do G1 SE., em 17/05/2012
Placas de orientação de perigo são instaladas em praia de
Aracaju
Risco de afogamento é alto...
Encontro do rio com o mar forma buraco de 6 metros de
profundidade.
Marina Fontenele
Do G1 SE
O Corpo de Bombeiros
de Sergipe registrou mais de 300 salvamentos nas praias de Aracaju somente no ano de 2012. Outros três casos de afogamento foram fatais, dois deles aconteceram
na Praia da Praia dos Artistas no trecho conhecido como ‘boca das pedras’ onde
o Rio Sergipe deságua no mar. Para evitar que novos casos aconteçam foram
fixadas placas informando o perigo.
“O encontro do rio
com o mar cria uma correnteza forte em formato de redemoinho que ‘puxa’ o
banhista para um canal de cerca de seis metros de profundidade. Em apenas
alguns passos, cerca de quatro metros, começa esse canal. Até quem sabe nadar
não consegue sair”, explica Luciano Leal – diretor da Associação Brasileira da
Indústria de Hotéis em Sergipe (ABIH).
A Secretaria de
Estado de Turismo, a ABIH e os Bombeiros se uniram para confeccionar duas
placas fixas que foram instaladas na praia, bem próximo ao farol da Orla da
Atalaia, e dez placas móveis que serão colocadas diariamente nos pontos mais
críticos. Todas têm o aviso em português e inglês e são ilustradas para
facilitar a compreensão.
“Esse é um canal
permanente por isso o perigo é ainda maior. Apesar de ser um problema antigo
muita gente desrespeita a indicação de perigo ou nem notava as placas antigas
que eram pequenas e móveis. Por isso foram instaladas placas maiores e
permanentes, com objetivo de alertar e educar os banhistas”, afirma o tenente
coronel Erivaldo, do Corpo de Bombeiros.
A Praia dos Artistas
é considerada a quarta mais perigosa do país. Dois bombeiros trabalham no local
durante a semana e aos sábados, domingos e feriados esse efetivo é dobrado
nessa área de risco.
Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se
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