Fotos: Edinah Mary
Publicado originalmente no site da PMA, em 29/01/18
Projetos da Prefeitura impulsionam cenário cultural de
Aracaju
Incentivar a ocupação dos espaços públicos para difundir
cultura entre os cidadãos é um dos motivos que levam a Prefeitura Municipal,
através da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju) e do Núcleo de
Práticas Digitais (NPD), a promover eventos como o Ocupe a Praça e a Quinta
Instrumental, realizados no centro da cidade.
Mais do que apoiar a criação de espaços para a atuação de
diversos artistas locais e nacionais, a gestão municipal tem trabalhado para
consolidar e expandir os roteiros culturais na capital, com o intuito de
oferecer um entretenimento de qualidade e fomentar a participação coletiva na
construção dessas programações, que dependem não só do respaldo de seus
organizadores, mas também da adesão externa para que continuem acontecendo.
Um bom exemplo disso é a realização do Ocupe a Praça, evento
gratuito que reúne artistas de vários segmentos - teatro, música, dança -
sempre na primeira e última quarta-feira do mês, na praça General Valadão. O
evento já contou com mais de 30 apresentações artísticas e atraiu um público de
mais de duas mil pessoas, ultrapassando as expectativas iniciais do projeto.
Neste mês de janeiro, aconteceu o Ocupe de Verão, edição especial formatada
para essa estação do ano.
Assim como pondera a coordenadora do NPD, Caroline Westrup,
o evento exerce um importante papel social na promoção de diferentes
manifestações culturais e é pensado de acordo não só com temas gerais
pertinentes, mas também com o contexto em que a cidade está inserida no
momento. "O Ocupe a Praça traduz muito a dinâmica cultural da cidade. A
cada mês a gente trabalha com o que está acontecendo aqui e com os coletivos
culturais que nos provocam a construir o evento em torno de determinadas
temáticas", afirmou.
Segundo o presidente da Funcaju, Silvio Santos, o projeto
idealizado pelo NPD é uma referência quando se trata de eventos culturais que
formam público. "O Ocupe a Praça foi um projeto com uma estratégia muito
genial. Ele une várias linguagens das artes e da cultura e atrai um grande
número de pessoas que vão em busca de música, exibição de filmes, apresentações
artísticas ou de todo o conjunto, e isso é muito bom. Aqueles que não vão
direcionados em uma atividade, por exemplo, passa a se inserir dentro daquele
contexto, se interessando pela proposta. É um grande exemplo de um projeto
democrático que abre espaço para todos, oferecendo conteúdos de qualidade e
aproximando-os ainda mais dos movimentos culturais", explicou.
Além do Ocupe a Praça, é realizada durante toda quinta-feira
a Quinta Instrumental, que acontece no Centro Cultural de Aracaju (antiga
Alfândega), sempre às 19h. O evento
oferece uma opção cultural a mais para o público que se interessa por música
instrumental de qualidade. A cada edição, uma nova atração cheia de bagagem
ajuda a construir o legado do projeto, que já atraiu um público em torno de mil
pessoas.
Para o diretor de Arte e Cultura da Funcaju, Nino Carvan, a
iniciativa de colocar a cultura em voga na cidade é uma grande oportunidade de
democratizar o acesso dela para toda a população. "Não se ocupa o que não
é seu. O Centro Cultural e a praça General Valadão pertencem a toda a sociedade
sergipana, quanto mais ocupação desses espaços houver, melhor", explanou.
Uma das atrações que já passou pela Quinta Instrumental é
grupo Os Tabaréus, formado pelos amigos Alexandre Azevedo, André Lima, Jeovane
Lima, Odílio Saminês e Humberto Barreto. "Quando surgiu a possibilidade de
participarmos do Quinta Instrumental, houve uma nova injeção de ânimo para dar
continuidade aos trabalhos do grupo, pois estávamos meio parados. Tanto pelo
fato de voltarmos a tocar, quanto pelo fato de estarmos participando de um
projeto que visa promover a cultura musical para o povo aracajuano. Como a
música que fazemos não tem o devido espaço na grande mídia, iniciativas como a
do Quinta Instrumental são importantíssimas. O trabalho de divulgação foi muito
bom, e a equipe de produção também", afirmou o violonista Alexandre
Azevedo.
Texto e imagens reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
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