sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Temática “Nosso palco é a rua” abrange discussões no segundo dia de Simpósio

  A professora Aglaé Fontes

 Mesa debateu eixos temáticos

 O superintendente executivo da Secult, Irineu Fontes

 Alexandra Dumas, da UFS

O palestrante Angelo Perret Serpa

Segundo dia do simpósio contou com mais debates
Fotos: Ascom/Secult

Publicado originalmente no site da SECULT, em 5 de janeiro de 2018

Temática “Nosso palco é a rua” abrange discussões no segundo dia de Simpósio

O evento, que acontece em Laranjeiras, reúne diversos pesquisadores e artistas

Questões importantes que envolvem a cultura e as artes na contemporaneidade compuseram as discussões das palestras apresentadas no segundo dia de atividades do Simpósio do XLIII Encontro Cultural de Laranjeiras. Promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o evento acontece no Campus Laranjeiras da Universidade Federal de Sergipe (UFS), tendo como tema desta edição “Nosso palco é a rua”.

A manhã desta sexta-feira, 05, iniciou com a palestra “Tradição e contemporaneidade nas festas de rua”, com mediação do membro do Conselho Estadual de Cultura, Lindolfo Amaral, com a participação do prof. Dr. da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Angelo Perret Serpa e da profª. Dra. da UFS, Alexandra Dumas.

O prof. Angelo falou sobre a espetacularização das artes e consumo cultural. “Uma das questões que levanto é por que temos que aceitar esse discurso de que tudo ligado à cultura deve se pensar a partir da movimentação turística?”. Já a profª Alexandra trouxe sua pesquisa sobre como as novas tecnologias afetam as tradições e “como estas manifestações artísticas e culturais se modificam diante de câmeras, e outros equipamentos eletrônicos, pensando que estes registros transformam a efemeridade das apresentações em permanência”, explicou.

Na sequência, o público assistiu à mesa “A diversidade do palco e da rua”, com quatro eixos de debates. Lindolfo Amaral falou sobre a trajetória do Grupo Imbuaça ao qual faz parte. O segundo eixo foi apresentado pelos professores, Severino Lucena e Italo Romany, ambos da Universidade Federal Rural de Pernambuco, e pela professora Suely Maux, da Universidade Federal de Pernambuco. “As pessoas vão se reunindo e se reconfigurando em locais e espaços,  embora ainda haja uma resistência popular da cultura. E isso se manifesta de várias formas, até mesmo no que nós tiramos e colocamos no nosso corpo, nesta reconfiguração”, explanou Suely.

Também compondo a mesa, o superintendente da Secult, Irineu Fontes, e a diretora de projetos, Tiara Camara, discorreram sobre as múltiplas linguagens do Encontro Nordestino de Cultura. “Mais do que uma grande festa, o mais importante do Encontro Nordestino de Cultura é o envolvimento e o sentimento de pertencimento à cultura nordestina e sergipana que ele produz”, argumentou Tiara Camara. Para completar os eixos a professora, Aglaé Fontes, apresentou parte de suas pesquisas sobre o Mestre Rindú e o Enterro do Boi.

Outras atividades

A programação seguiu a tarde com cinco Grupos de Trabalhos, reunindo cerca de 40 pesquisas voltadas à temática desta edição. Os participantes também puderam assistir à peça teatral “Mar de Fitas: Nau de Ilusão”, do Grupo Imbuaça. A programação segue neste sábado dia 06, com mais palestras.

O Simpósio é realizado através de recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart), aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura, e conta com o apoio da  Prefeitura Municipal de Laranjeiras, Instituto Banese, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Sergipe (Iphan-SE), Fundação Nacional de Artes (Funarte), Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE) e Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase).

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

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