quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

XLIII Simpósio do Encontro de Laranjeiras

 Cacumbi de Mestre Deca

 Abertura do Simpósio

 Secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja



 Secretário João Augusto Gama na cerimônia de abertura


Fotos: Pritty Reis / Ascom Secult

Publicado originalmente no site da SECULT, em 4 de janeiro de 2018

Políticas culturais são foco dos primeiros debates no XLIII Simpósio do Encontro de Laranjeiras

Ao ritmo e alegria do Cacumbi de Mestre Deca, iniciou na manhã desta quinta-feira, 04, o Simpósio do XLIII Encontro Cultural de Laranjeiras. A apresentação de um dos mais tradicionais grupos da cultura popular do Município, abriu o evento promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), no Campus de Laranjeiras da Universidade Federal de Sergipe (UFS), reunindo pesquisadores, gestores e agentes culturais para três dias de atividades.

O Secretário de Estado da Cultura de Sergipe, João Augusto Gama e o prefeito de Laranjeiras, Paulo Hagenbeck, participaram da cerimônia de boas-vindas “É um prazer estar aqui abrindo este evento que é, talvez, o encontro cultural mais importante do país, tanto pela sua história, como por abrir o calendário cultural do ano”, considerou o João Augusto Gama. Já para o prefeito da cidade “o Simpósio compõe uma parte fundamental do tradicional Encontro Cultural de Laranjeiras”.

A abertura contou ainda com a participação do Mestre Zé Rolinha, do Presidente do Conselho Estadual de Cultura, Antônio Amaral, o diretor do Campus de Laranjeiras, Gilson Ranbelli e da vice-reitora da UFS, Iara Maria Campelo Lima. “Este é um evento de extrema importância, não só de valorização da cultura como da própria formação que a universidade quer proporcionar. A universidade tem esse papel de incluir o pensar cultural, que também faz parte do ensino”, afirmou.

Na primeira rodada de palestras, o Secretário de Estado da Cultura de Pernambuco, Marcelino Granja, falou sobre a “Lei do Patrimônio Vivo – As experiências de Pernambuco” e destacou em sua fala um pouco do que é feito no Estado que é uma das referências na questão. “Os gestores precisam entender que a cultura é inerente a condição humana, e da mesma forma, a arte é um núcleo da cultura, e tem manifestações artísticas que vem para o bem, e outras que não. Então o desafio da política pública é ter responsabilidade nas escolhas para quais artistas e manifestações irá aplicar os recursos públicos”, ressaltou o gestor.

Mediando a mesa, o superintendente executivo da Secult, e ex-secretário de Cultura de Laranjeiras, Irineu Fontes, falou sobre a Lei dos Mestres do município, implantada na sua gestão. “Na época da implantação da Lei, pesquisamos exemplos de vários estados, e Pernambuco foi um deles. Atualmente temos mais de 120  grupos de cultura popular em Sergipe. Só em Laranjeiras são 25, por isso é muito importante  valorizar e incentivar o trabalho destes fazedores da nossa cultura”, defendeu. A mesa contou ainda com a participação do mestre Dedé de Pernambuco, do mestre Zé Rolinha  e da mestra Bárbara das Taieiras, ambos de Laranjeiras.

Demais debates

Ainda pela manhã, aconteceu a mesa “Patrimônio Imaterial: um debate aberto”, apresentada pelo professor da UFS e membro do conselho Estadual de Cultura, Fernando Aguiar e pelo representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Sergipe (Iphan-SE), Edílio José Soares Lima.

Pela tarde, o destaque será a apresentação do Largo da Gente Sergipana, que será realizada pelo superintendente do Instituto Banese, Ézio Déda, além de um debate sobre “As festas tradicionais e os diferentes processos de atualização”, com a presença de Oswaldo Trigueiro (PB) e de Oswaldo Barroso (CE).  Consta ainda na programação a apresentação do espetáculo Dando Nó em pingo D’água”, do Eitcha Companhia de Teatro.

O Simpósio é realizado através de recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Cultural e Artístico (Funcart), aprovado pelo Conselho Estadual de Cultura, e conta com o apoio da  Prefeitura Municipal de Laranjeiras, Instituto Banese, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Sergipe (Iphan-SE), Fundação Nacional de Artes (Funarte), Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE) e Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase).

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

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