"Minha Terra"
Minha terra é uma criança
Sempre risonha, não chora
Encantada das belezas
Com que a natura a aflora
(…) A sombra dos adustos cajueiros
Aspirando o perfume de seu seio
Eu gozei dos anjos a harmonia
As aventuras do céu, que doce enleio!
(…) Tem uma serra orgulhosa
Invejada no Brasil
Ribeirinhos cor de prata
E um céu de puro anil
(…) Não tendo flores viçosas
Que te lance ao lindo colo
Aceita, mãe a saudade
Que colhi em estranho solo
Recebe a prova singela
Que te manda a filha ausente
Repara: - vai orvalhada
De um pranto ainda quente"
Poema 'Minha Terra': Etelvina Amália Siqueira.
São Cristóvão em óleo sobre tela: Charles Henrry
Texto e imagem reproduzidos:
Facebook/Fan Page/E-Sergipe Governo de Sergipe
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