Antiga foto do Colégio Tobias Barreto,
na Rua Pacatuba, em Aracaju - Sergipe.
Imagem do blog "Aracaju Saudade", do Professor Eudo Robson.
Reproduzida do blog: aracajusaudade.blogspot.com.br
Colégio Tobias Barreto - Alunos em formação.
Revista Renascença n. 08 - 1935.
Reproduzida do blog: aracajuantigga.blogspot.com.br
Foto reproduzida do site: infonet.com.br
Imagens para ilustração de artigo, postadas por MTéSERGIPE.
Publicado em 02 de outubro de 2011 por Arionaldo Moura
Santos:.
Histórico do Colégio Estadual Tobias Barreto de Aracaju/SE.
Colégio Estadual Tobias Barreto.
Prof. Arionaldo Moura Santos.
Esta Escola tem um passado histórico de grande relevância na
educação sergipana pois, sua trajetória vem do início do século XX, quando foi
fundado na cidade de Estância pelo professor José de Alencar Cardoso,(1) em 09
de maio de 1909, passando a funcionar em Aracaju a partir de 1913. Segundo
relatos encontrados no livro da professora Maria Thétis Nunes - História da
Educação em Sergipe, era urna de suas características a militarização adotada.
Funcionou nesta Escola o 1º Tiro de Guerra do Estado, que,
mais tarde, se transformou na Escola de Instrução Militar. Na década de 1920,
era freqüentado pelo elemento feminino. Passando para a administração do
Professor Alcebíades Melo Vilas Boas, esteve em atividade até 1969, quando o
Governador do Estado Dr. João Andrade Garcez adquiriu os prédios e, em 1976, no
Governo do Dr. José Rollemberg Leite, foi instalada a Escola de 1º e 2 º Graus
"Tobias Barreto". Estão guardados nela os arquivos do antigo Colégio
"Tobias Barreto" e da Escola Técnica de Comércio de Sergipe.
O Colégio Tobias Barreto, pela sua tradição, pela sua
notável parcela no setor da instrução em Sergipe pelo empenho que os mestres
dessa Casa têm em realizar o aprimoramento moral e mental da juventude, sem
dúvida é o educandário que mais tem pugnado pelo engrandecimento intelectual de
Sergipe. No decorrer das homenagens dos 30 anos de fundação do tradicional
Colégio Tobias Barreto, cuja recomendação melhor está presente na pessoa do seu
diretor e superintendente, professor José de Alencar Cardoso, popular mente
conhecido, professor Zezinho, o Diário Oficial do Estado, registrou em suas
páginas, da edição de 10 de maio de 1939, a extensa programação de suas
festividades, bem como alguns depoimentos sobre o Educandário:
“O Colégio Tobias Barreto, ministrando com o máximo de
preferência, graças ao selecionado corpo docente que mantém o ensino das
disciplinas secundárias, da educação física e da música, sob regimes de
externato, internato e semi-internato, militarizado, com um departamento
feminino também já muito desenvolvido ocupa uma posição de justa saliência
entre os bons educandários do norte do país.
Atingindo tal adiantamento e o renome que hoje desfruta,
devem ambos a essa figura admirável de preceptor e formador de jovens
consciências, para quem se dirigem os aplausos e protestos de reconhecimento
partidos de todas as camadas sociais, contempladas, sem acepção de pessoas,
pela solicitude e generosidade de preclaro educador sergipano.”
Três anos mais tarde, durante as festividades do trigésimo
terceiro aniversário do Ginásio, em 9 de maio de 1942, não havendo em sua
trajetória nenhuma interrupção, a direção homenageou o professor e poeta Artur
Gentil Fortes (1881-1944). Na sessão solene falou em nome do corpo discente, o
aluno José Bonifácio Forte, filho de Arício de Guimarães Fortes, que proferiu
um expressivo discurso, solicitado pelo professor Alencar Cardoso:
“Não sei como exprimir o reconhecimento sincero dos seus
alunos desse estabelecimento pelo benefício que ele nos irá prestar, no
aprimoramento da nossa cultura, dedicando-se de ora por diante, exclusivamente
neste educandário, ao ensino da cadeira de História Pátria e da Civilização.
Sábado passado, deixou, esse querido mestre, com as saudades
de seus alunos do Ateneu Sergipense, a cátedra que ali honrou por mais de 26
anos.
Os médicos da Junta médica oficial acharam chegada a hora de
forçá-lo a descansar um pouco da luta gloriosa que encerou oficialmente a 5 de
julho de 1916, quando o Governo Estadual de então o nomeou professor vitalício
da Cátedra de História Geral e do Brasil daquele Ateneu.”
Em seguida representando o Corpo docente, falou o professor
José Calasans, proferiu uma eloqüente e substanciosa oração alusiva à vida do
referido educandário e ressaltou, pormenorizadamente, o valor do professor
Artur Fortes como homem de letras e grande didata e conhecedor profundo da
História da Civilização e do Brasil. Por último, agradecendo à homenagem que
acabara de receber, o professor Artur Fortes proferiu um longo discurso de
agradecimento:
“Que enfadonha monotonia a da existência, si o seu imenso
cenário multiface não fosse uma multiplicação continua de contrastes. O anseio
de eternidade da vida, bem o sabeis, encontra razão de ser na lei universal de
perpetuidade da morte. E como lógica conseqüência, gerações que sem
descontinuidade se sucedem herdeiras do conseguido, desejosas de conseguir; e
sempre assim, numa como maravilhosa corrente, cujos opostos extremos, principio
e fim, só na piedosa mentira da crença encontram enganosa e confortadora
explicação.
Os que ficam e os que vão! Dentro do presente, os que olham
melancolicamente para traz e os que caminham resolutos e iluminados para
frente!”
Ao encerrar a sessão, o professor Acrisio Cruz usou a
palavra, ressaltando as atividades educacionais do Ginásio Tobias Barreto, de
cujo corpo docente ele se orgulhava de fazer parte e concluiu pondo em relevo à
obra do professor Alencar Cardoso a quem Sergipe inteiro admira pelo muito que
tem feito à causa do ensino no Estado.
Inspetor Geral – nomeado Inspetor Geral do Ensino Primário,
pelo coronel Augusto Maynard Gomes, o professor Alencar Cardoso, passa a
responder pelo expediente da Escola Normal - Rui Barbosa, ganhando aquele
estabelecimento de ensino mais uma grande oportunidade para cumprir as suas
finalidades, dentro da sociedade sergipana:
“Com um tirocínio do magistério que o torna entre nós, o
maior educador de todos os tempos, o governo de Sergipe há de ter no professor
Alencar Cardoso um auxiliar a altura dos seus desejos de dar mais amplitude no
programa de ensino que se traçou e tão bem defendido é pelo dr. José Rolemberg
Leite, ilustre diretor geral da Instrução Pública, e melhor amparação por
vultos de destaque do professorada sergipano.” (...) “O professor Alencar
Cardoso mais uma prova de que Sergipe, pelos seus pró-homens, sabe recompensar
os esforços de seus filhos e premiá-los com a sua elevação aos postos que podem
honrar.” Registra o Diário Oficial do Estado;
No início de 1943, o professor Alencar Cardoso esteve alguns
dias no Rio de Janeiro, onde teve ocasião de receber da grande colônia
sergipana ali domiciliada as mais inequívocas provas de respeito e
consideração, exteriorizada nas espontâneas manifestações afetivas que lhe
foram prestadas. O Diário Oficial do Estado de Sergipe, edição de 21 de março
registra:
“Durante o tempo em que permaneceu no Rio de Janeiro, o
Inspetor Geral do Ensino Primário procurou manter estreitas relações com as
figuras de maior proeminência do magistério carioca, procurando conhecer melhor
a organização dos diversos serviços municipais e federais referentes ao
nobilitante mistér de ensinar e educar. Com os resultados dessa viagem do Prof.
Alencar Cardoso, muito terá, pois a lucrar a instrução pública sergipana.”
A partir de 1942, o Colégio Tobias Barreto é incorporado a
Cooperativa de Assistência Financeira do Ensino e Cultura da Mocidade de
Sergipe, contando com o apoio do Coronel augusto Maynard e segundo seu diretor
não sofreria qualquer transformação radical na sua estrutura educacional,
continuaria, dentro da “Cooperativa” a funcionar sob o aureolado nome original
– o do seu imortal e glorioso patrono. Na Circular (Meus dignos patrícios e
co-estaduanos) assinada pelo professor José Alencar Cardoso, publicada em 8 de
julho de 1942 no Diário Oficial do Estado, Cardoso inicia dizendo que:
“Cumpro o grato dever de levar ao vosso conhecimento que o
Ginásio Tobias Barreto, tesouro de várias gerações sergipanas, até então, de
minha exclusiva propriedade, desde que iniciou suas atividades
pedagógico-educativas, vai para mais de trinta anos, aderindo aos largos e
superiores propósitos da “Cooperativa de Assistência Financeira do Ensino e
Cultura da Mocidade de Sergipe”, recentemente fundada nesta capital e que
persegue o amplo objeto de congregar professores e alunos e todos quantos
desejem cooperar na obra educacional da mocidade de Sergipe, estreitando-lhe os
laços de aproximação, acabar de ser incorporado a essa novel e futurosa
Sociedade.
Nenhuma idéia mais patriótica e fraternal não poderia ter
surgido nesse sentido, que esta – a de sair do estreito campo em que agem os
educadores de Sergipe, à míngua de capitais, para execução de um plano qual
seja o prometido pelos estatutos da Cooperativa, que tem no seu programa de
ação dotar Sergipe de Escolas superiores, construindo amplos edifícios onde
impere um perfeito senso de conforto e ambiente propício ao ensino sadio e
técnico, assistência médica, dentária e hospitalar, além de evitando o
intermediarismo, proporcionar, por baixo custo, livros, objetos escolares e
tudo quanto constitui despesa maior para os estudantes.”
E finalizando a longa Circular, “Fazendo-vos como me
cumpria, a presente comunicação, tenho por último o prazer de oferecer-vos meus
serviços e meu maior interesse para solução dos problemas educacionais da
esperançosa juventude dessa privilegiada terra, nos domínios das coisas
espirituais e, bem assim, ao que se reporte à admissão de candidatos aos
diversos cursos do Ginásio Tobias Barreto”, com uma maior amplitude dentro no
programa de ação da “Cooperativa de Assistência Financeira ao Ensino e Cultura
da Mocidade de Sergipe.”
FUNDAÇÃO: Como unidade da rede estadual de ensino, foi
fundada em 9 de janeiro de 1976, através do Decreto3328176, na administração do
Dr. José Rollemberg Leite e do Secretário da Educação e Cultura Prof. Everaldo
Aragão Prado.
DENOMINAÇÃO: Foi batizada pelos seus fundadores de 'Colégio
"Tobias Barreto", os quais assim prestariam homenagem a uma das
figuras mais expressivas do mundo intelectual sergipano e brasileiro Tobias
Barreto de Menezes. Ao ser adquirido pelo Estado, foi mantida a denominação,
passando a chamar-se Escola de 1º e 2º Graus "Tobias Barreto". Hoje,
é Colégio Estadual "Tobias Barreto".
LOCALIZAÇÃO: Está localizada na Rua Pacatuba, n. 288, Centro
- em Aracaju - Sergipe.
AUTORIZAÇÃO: Foi autorizada a funcionar pela Resolução n.
39/76 de 3 de junho de 1976, sendo reconhecido pelo mesmo ColegiaRo pela
Resolução 31/81 de 25 de março de 1981.
CURSOS OFERECIDOS: Estando situada em local privilegiado,
goza de grande preferência pela sociedade sergipana na procura dos cursos nela
ministrados. Em 1990, por exemplo, eram oferecidos: 1º grau - da 5ª à 8ª
séries; Contabilidade e Administração - em nível de 2º grau.
MATRÍCULA: Em 1990, a matrícula atingiu o total de 1.200
alunos no 1º grau e 650 no 2º grau, distribuídos em 39 turmas, nos três turnos,
assistidas por técnicos em Pedagogia e professores em sua totalidade portadores
de curso superior, sobretudo, licenciados, com uma filosofia de ensino seguindo
o princípio "Servir e Educar".
ADMINISTRAÇÃO:: Este Colégio sempre contou com grandes
equipes administradoras:
1978 - Prof. José Araújo Santos,
1979 - Antônio Dantas, - diretor,
Geraldo José Santana - vice-diretor;
1983- Maria da Conceição Lisboa Alves de Almeida - diretora
1984 - Maria da Conceição Lisboa Alves de - diretora,
1987 - Maria Helena Silva Freire - diretora,
Geraldo José Santana - vice-diretor,
Maria da Graça Rolemberg Azevedo - vice-diretora,
Maria Enalva Andrade Santos.
1991 - Maria da Graça Rolemberg Azevedo - diretora,
Geraldo José Santana - vice-diretor, _
Maria Enalva Andrade Santos - vice-diretora, ,
Ruth Prado Barreto - vice-diretora;
1993 - Pedro Amado de Oliveira Nunes - diretor,
Geraldo José Santana - vice-diretor;
Gladston Batalha de Góis - vice-diretor,
Ruth Prado Barreto - vice-diretora,
Luiz José de Santana;
1995 - Geraldo José Santana - diretor,
Maria Ortênsia de Melo Cardoso - vice-diretora,
Júlia Alta Sá Trindade - vice-diretora
1997- Katia Suyane Travassos S. Araújo- diretora
2000 - Júlia Alta Sá Trindade - diretor,
Maria das Graças Menezes - coordenadora,
Rosa Maria Araújo de Oliveira - coordenadora,
Rosa Maria Martins Santos - secretária.
2003 – Jacy Souza Santos – diretora
2007 – Leilde Aquino Santana de Souza - diretora
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1- Expulso da Escola Militar do Realengo em virtude de ter
se envolvido na revolta de novembro de 1904, retorna a Sergipe o professor José
Alencar Cardoso (1878-1964) e funda em 9 de maio de 1909 na cidade de Estância
este educandário que completa cem anos de funcionamento ininterruptos. Educador
de rara têmpera a quem deve o Estado a formação cultural dos seus mais dignos
homens, Professor Zezinho jamais deixou de lado o seu reconhecimento aqueles
que integravam o seu corpo docente, do qual faziam parte os maiores vultos da
intelectualidade sergipana.
A Revolta da Vacina – No caótico processo de urbanização, a
falta de saneamento básico e higiene pública eram regra e criavam um quadro
propício para a proliferação de doenças e epidemias que deveriam ser
combatidas. Com o tempo essa questão deixou de ser apenas um problema
médico-sanitário para transformar-se numa questão social e política. Em 9 de
novembro de 1904, o governo decretava a obrigatoriedade da vacina contra a
varíola.
Comandava a campanha o Dr. Oswaldo Cruz, jovem promissor
àquela altura, responsável pela diretoria da Saúde Pública da capital Federal.
O Governo de Rodrigues Alves (1902-1906) que havia negado a demitir Oswaldo da
direção do Departamento, mais uma vez resistiu às pressões, recusando-se a
desligar o ministro da justiça de sua equipe de governo. A situação tornava-se
cada vez mais complicada para o Presidente. Em 14 de novembro, a ação popular
continuava a paralisar o dia-a-dia dos cariocas e, nos comícios, o presidente e
o médico Oswaldo Cruz era apontado como os maiores inimigos do povo.
Por isso, à noite, alunos da Escola Militar da Praia
Vermelha e outros militares do Realengo, entre eles o cadete José Alencar
Cardoso, rebelaram-se contra o presidente. Desconcertados com a debandada das
forças leais ao presidente, os alunos da Escola Militar, ao invés de
continuarem a marcha em direção ao palácio do governo, preferiram procurar um
tenente conhecido que morava nas proximidades. Como não encontraram o oficial
que poderia liderá-los, os cadetes desistiram de atacar o palácio onde se
encontravam Rodrigues Alves e um pequeno grupo de civis e militares fiéis ao
presidente da República. O governo perdeu completamente o controle da capital,
só retomando com a ação do Exército, da Marinha e da Guarda Nacional. A Revolta
tornou-se epidêmica.
Segundo o jornalista Zózimo Lima (1889-1974) em artigo
publicado no Correio de Aracaju em 28 de setembro de 1945 e republicado em
Variações em Fá Sustenido (2003) tece comentário acerca das boas ações
praticadas pelo professor Zezinho, comparando-as com as desenvolvidas por São
João Bosco (1815-1888), que se preocupava com o destino das crianças pobres e
abandonadas, por isso fundou a consagração dos Padres de São Francisco de
Sales, ou salesianos (1851) e a congregação das Filhas de Maria Auxiliadoras, ditas
salesianas (1872), ambas dedicadas à educação e à instrução profissional das
crianças do povo. Assim escreve Zózimo em sua crônica:
“Narro-o porque pratico um ato de reconhecimento. (“Nullum
officium referenda gratia magis necessarium referenda gatia magis necessarium
est. “) – Cícero. Encontrei-me, certa feita, vai para pouco mais de um lustro,
a braços com situação financeira mui difícil, decorrentes de sucessivos casos
de moléstia na família. Quando fui avisar ao professor Zezinho que deliberara,
por não mais dispor de recursos, retirar dois filhos do seu Colégio, opôs-se
ele ao meu intuito com a declaração de que os meus rapazes, mesmo sem pagar, lá
terminariam o curso secundário. Agradeci-lhe a generosidade e esperei que
passasse a tempestade para que meus filhos reiniciassem o curso interrompido.
“Jamais pôde ele, decorrente desses atos de proteção ao
estudante pobre, amealhar qualquer importância para proteger-se, na velhice,
contra os azares da sorte.”
Apesar de ser funcionário público, José Alencar Cardoso, era
pobre e não possuía um lar próprio onde pudesse viver seus últimos dias
tranquilamente. Pai, nos bancos escolares e fora deles. Professor Zezinho,
mestre e formador de gerações, o descobridor de futuros talentos, ídolo de uma
geração inconformada, por suas mãos passaram as lições tomadas por rapazes e
moças de todas as condições sociais.
A imortalidade do seu nome será de pequena valia para o
tanto que fez com paciência, desenvoltura e boa vontade. O Professor José de
Alencar Cardoso, filho do poeta estanciano Severiano Cardoso (1840-1907),
faleceu nas primeiras horas da madrugada de 4 de maio de 1964, nesta capital em
sua residência à Avenida João Ribeiro, 1244, sendo o sepultamento realizado com
enorme acompanhamento, no cemitério Santa Isabel. O Governador do Estado,
Sebastião Celso de Carvalho, ao ser informado sobre o falecimento do professor
Zezinho, decretou feriado escola e determinou à Secretaria de Educação, Cultura
e Saúde, providenciar para convocar as representações dos diversos
estabelecimentos de ensino quer público ou particular comparecimento no
sepultamento do inesquecível educador.
Em companhia do Dr. João Marques Guimarães, Secretário de
Imprensa e Capitão Nívio Matias, ajudante de Ordens, esteve na residência do
falecido onde apresentou condolências à família enlutada e comunicou-lhe a
decisão do Governo do Estado de custear os funerais. Após o velório, o Chefe do
Executivo enviou uma coroa fúnebre, com os seguintes dizeres: “Ao Professor
José de Alencar Cardoso,, Mestre inesquecível de tantas gerações, homenagem do
Governo do Estado.” Em seguida o Governador Celso Carvalho juntamente com
Secretários de Estado e membros da Casa Civil e Militar, compareceu aos
funerais do saudoso professor.
Fonte: webartigos.com/artigos
Reproduzido do site: webartigos.com/artigos
Parabéns ARMANDO MAYNARD por preservar a memória de nosso estado.
ResponderExcluirObrigada por nos presentear com tão importantes informações.