Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em
14/11/2016.
Superlua atrai espectadores ao calçadão da 13 de Julho
Fenômeno raro foi visto pela última vez há 68 anos.
Dezenas de espectadores estiveram no calçadão da 13 de Julho
durante a noite desta segunda-feira, 14, para assistir e contemplar o fenômeno
da superlua. O acontecimento, em que a lua fica mais próxima a Terra, foi visto
há 68 anos e tão logo não ocorrerá. Muitos aracajuanos que estiveram às margens
do Rio Sergipe, celebraram o momento de formas diferentes: em casal, com o
animal de estimação, ou até mesmo fotografando o satélite.
O público disputou o espaço no calçadão e aproveitou também
a maré baixa para ir até os bancos de areia e garantir uma foto livre dos
elementos urbanistas. A idosa Maria de Lourdes Vasconcelos, que completou 78
anos no domingo, 13, disse que não poderia ter ganho presente melhor. “Pela
manhã eu pedi ao Raimundo [marido] que me trouxesse aqui às 18h porque eu
queria ver a lua. É revigorante e mostra o poder de Deus e o quanto ele é
maravilhoso”, considerou. Para ela, o fenômeno vai além da beleza em si. “Uma
lua dessa é capaz de livrar males como a depressão e autoestima. No meu caso, é
de fazer chorar por todas lembranças boas que esse momento me trouxe”,
explicou.
E a superlua foi capaz também de outro fenômeno: desconectar
uma grande quantidade de pessoas das tecnologias e das rotinas do dia-a-dia.
“Isso com certeza tecnologia nenhuma pode substituir. A memória real que temos
é muito melhor do que o que temos nos meios digitais. Todos os dias a gente vê
a lua de forma despercebida, e nesse caso, paramos para refletir sobre o nosso
dia a dia, o caminho que estamos tomando para o nosso futuro. A importante é
aproveitar esses momentos, porque a vida passa, e o que você leva dela?”,
refletiu Alessandra Ferreira.
Daniele Ferreira também argumentou sobre a importância do
momento, principalmente para as futuras gerações. “São momentos únicos da vida,
porque nós não sabemos se as próximas gerações terão esse costume de parar para
admirar a lua. Falaremos para nossos netos, filhos, além de ter o privilégio de
vê-la tão de perto. Provavelmente, quando acontecer de novo, não estaremos mais
aqui. Então isso nós vivemos”, diz Daniele.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br
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