A Edise fomentou a produção literária e científica sergipana
Publicado originalmente no site da Infonet, em 17/11/2017.
Edise comemora oito anos com 24 lançamentos em 2017
A Edise fomentou a produção literária e científica sergipana
A Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise), órgão
suplementar da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe (Segrase), completa oito
anos de fundação no dia 17 de novembro. Nesse período, a Edise se preocupou em
aproximar o sergipano da cultura local por meio de obras escritas,
preferencialmente, por autores da terra e com alto padrão de qualidade. Durante
quase uma década, 129 publicações foram lançadas.
O projeto de implantação da editora foi uma das prioridades
da administração do governador Marcelo Déda, que queria promover a educação, o
desenvolvimento tecnológico, a cultura filosófica, científica e literária do
estado. “Desde então, a editora promove mudanças no cenário literário
sergipano, como a criação da Revista Cumbuca, única do tipo em Sergipe, e do
lançamento de livros em formato de e-book”, detalha o presidente da Segrase,
Ricardo Roriz.
Para divulgar livros, revista e outras publicações, a Edise
participa de feiras de regionais, nacionais e internacionais, a exemplo da
Feira Universitária do Livro da Uesc (Universidade Estadual de Santa Cruz), em
Ilhéus/BA; Bienal Internacional do Livro de São Paulo; Bienal Brasil do Livro e
da Literatura, em Brasília; e Feira do Livro de Gotemburgo, na Suécia. Em 2017,
a Edise foi para a Bienal do Livro de Itabaiana, a Bienal Internacional do
Livro de Alagoas e a Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro.
Segundo o editor da Revista Cumbuca e membro do Conselho
Editorial da Edise, Amaral Cavalcante, a Editora preenche uma lacuna na
produção literária local. Outras editoras, diz ele, não possuem a mesma
regularidade de lançamento que a Edise. Neste ano, foram lançadas 24
publicações.
A Edise, afirma Amaral, é uma das instituições do poder
público que pode contribuir para formar uma identidade sergipana. De acordo com
ele, esse é um esforço coletivo que deve unir outros órgãos.
Autores e publicações
Em oito anos, a Edise fomentou a produção literária e
científica sergipana. Enquanto no primeiro ano da editora, quatro publicações
foram lançadas. Em 2017, o público sergipano teve acesso a 24 novas publicações
- livros e edições da Revista Cumbuca. “Este foi o ano com o maior número de
lançamentos da editora, é uma premissa do governador Jackson Barreto, trabalhar
cada vez mais a fim de fomentar a literatura sergipana”, destacou Ricardo
Roriz.
Entre janeiro e novembro, os livros da Edise abordaram temas
como o teatro sergipano, a representação de homossexuais, a condição econômica
dos municípios sergipanos, educação no sertão e em internatos, entre outros.
Nesses onze meses, a editora também publicou três edições inéditas da Revista
Cumbuca, que apresentaram a produção em vários segmentos artísticos de Sergipe
para os leitores.
O autor do livro “Internar para Educar: colégios-internatos
no Brasil”, Joaquim Tavares, foi um dos que teve livro publicado pela Edise
neste ano. A obra, que retrata o desenvolvimento e as características culturais
do modelo de internamento, é resultado da tese de doutorado em História na
Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para ele, a Edise é “um espaço editorial
de apoio aos pesquisadores e escritores sergipanos”.
Outra autora que teve livro publicado em 2017 pela Edise foi
a professora e coordenadora do curso de Teatro da Universidade Federal de
Sergipe (UFS), Lourdisnete Benevides. O livro “A cidade em mim” investiga a
formação teatral em Aracaju quando ainda não havia um curso superior de Teatro
no estado. “Fui muito bem recebida na Edise durante o processo de aceite e
confecção do meu livro”, diz a autora.
Para o autor de “Contradições da Romanização da Igreja no
Brasil - A Festa de São Benedito em Lagarto”, Claudefranklin Monteiro, a Edise
se dedica a trabalhos de qualidade e valoriza “a prata da casa”. Monteiro é
professor de História na UFS e se dedicou por mais de 20 anos para pesquisar a
construção da identidade cultural em Lagarto por meio da Festa de São Benedito.
“Como autor, sinto-me plenamente realizado com seus serviços e com a presteza
de seus recursos humanos, uma de suas marcas registradas”, afirma.
Fonte e foto: ascom Segrase
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br
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