Foto: Ascom Emsurb
Publicado originalmente no site da PMA, em 31/10/2017
Prefeitura de Aracaju reorganiza e regulamenta funcionamento
de cemitérios na capital
A Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Empresa Municipal
de Serviços Urbanos (Emsurb), tem realizado um trabalho eficaz no que diz
respeito à organização dos cemitérios municipais, em especial o São João
Batista, no bairro Ponto Novo, um dos mais procurados e com o maior número de
sepultamentos da capital. Pela primeira vez em Aracaju foi criado um decreto
(5.517/2017) para regulamentar o funcionamento de todos os cemitérios públicos
da cidade.
Três cemitérios são administrados pela empresa municipal: o
Helena Alves Bandeira, que só faz sepultamento em jazigos perpétuos, na
Atalaia; o ABC, no bairro Jardins – que está inativo, e o São João Batista.
No São João Batista, onde existem cerca de quatro mil
gavetas, a Diretoria de Espaços Públicos (Direpa) realizou uma catalogação
informatizada de todos os jazigos verticais, onde são realizados os
sepultamentos rotativos, e foi verificada a existência de mais de mil gavetas
que estavam aptas para serem esvaziadas devido ao tempo de permanência dos
restos mortais, que foi extrapolado. As ossadas estavam no local há mais de
cinco anos, quando o período limite é de, no máximo, três anos.
“No processo de reorganização dos cemitérios, estabelecemos
uma nova estrutura de acompanhamento nos sepultamentos e exumação e chegamos ao
entendimento de que não há necessidade imediata de construção de um novo
cemitério em Aracaju”, enfatizou o presidente interino da Emsurb, Luiz Roberto
Dantas. Atualmente, 700 gavetas estão disponíveis no São João Batista, para uma
média mensal de 150 sepultamentos, o que acaba com o problema da superlotação.
O presidente acrescentou ainda que, a exumação num tempo
mais prolongado permitiu a eliminação do mau cheiro que rondava o cemitério,
fato que era alvo de reclamações constantes por parte dos moradores da região.
No ato do sepultamento, os familiares ou responsáveis pelo
falecido recebem um documento informando que no prazo de dois anos devem
procurar a administração do cemitério para a retirada dos restos mortais.
Quando os familiares não procuram a administração no prazo determinado, e em
respeito ao decreto, é feito um chamamento público, por meio de edital, onde é
concedido mais um prazo de um ano. Após esse período, as ossadas são doadas
para instituições de ensino e pesquisas.
Após a vigência do decreto, já foram doadas pela Emsurb
1.530 ossadas: 300 para Universidade Tiradentes (UNIT), 30 para a Faculdade
Estácio e 1.200 para Universidade Federal de Sergipe (UFS).
Texto e imagem reproduzidos do site: aracaju.se.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário