O grupo apresentará o espetáculo Omió-Omiró,
no TTB (Foto: ascom SEED).
Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 10/11/2017.
'Um Quê de Negritude' completa 11 anos com espetáculo
O grupo apresentará o espetáculo Omió-Omiró, no TTB
O Grupo Um Quê de Negritude, projeto iniciado no Colégio
Estadual Atheneu Sergipense, está completando 11 anos de apresentações. E, para
comemorar a data, realizará o espetáculo Omió-Omiró, no Teatro Tobias Barreto,
em Aracaju, nos dias 20 e 21 de novembro. Na primeira data o grupo se
apresentará às 14h, cuja entrada será aberta para as escolas da rede estadual
de ensino. Já no dia 21, a apresentação será para os alunos do Colégio Atheneu
e convidados, a partir das 18h.
O grupo foi idealizado e é coordenado pela professora Clélia
Ramos e visa desenvolver junto ao alunado da rede estadual de ensino um
mergulho na história da África, não só no campo teórico mais no campo prático,
através das mais variadas interpretações da cultura africana. Clélia Ramos
explicou que o professor que quiser levar seus alunos para assistir deve se
dirigir à Diretoria de Educação de Aracaju (DEA) para se inscrever.
De acordo com a idealizadora, que é a produtora do
espetáculo, a peça Omió-Omiró retrata as águas como elementos purificadores da
vida, e aborda também as religiões africanas e indígenas. A coreografia é de
responsabilidade do coreógrafo Adriano Matos. Participarão da encenação cerca
de 80 alunos.
São 11 anos que o grupo trabalha em apresentações tendo em
vista a lei 10.639/03, que trata da obrigatoriedade de se ensinar a História da
África nas escolas brasileiras, e a lei 11.645/08, que obriga o ensino da
cultura indígena.
"Os alunos ficam envaidecidos retratando a cultura
africana e indígena. Eles se identificam e a autoestima deles aumenta bastante.
É muito bonito e gratificante vê-los aprender que as religiões afro e indígenas
existem e que devem ser respeitadas", afirmou Clélia Ramos.
Um Quê de Negritude
O grupo Um Quê de Negritude tem como objetivo divulgar a
cultura afro-brasileira através da dança e promover reflexões sobre o racismo e
o preconceito racial na atualidade.Fruto de uma ideia original da professora
Clélia Ferreira Ramos, do Colégio Estadual Atheneu Sergipense, com base em um
projeto fundamentado na obrigatoriedade do ensino de História da África nas
escolas brasileiras, lastreado pelas leis N° 10.639/ 03, promulgada pelo
governo federal e a de n° 5.497/04 do governo do Estado de Sergipe.
O grupo já ganhou o troféu do Encontro Cultural de Santo
Amaro das Brotas (SE), e foi indicado para representar o Brasil em um encontro
de Cultura Africana no Senegal.
Fonte: ASN.
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br
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