Grupo Um quê de Negritude.
Dança de Yemanjá.
Sergipe Negro e Plural.
Secretário João Gama.
Clélia Ramos recebeu o certificado.
Modê recebe o Certificado.
Exposição.
Fernando Aguiar.
Alunos da APAE visitaram a exposição.
Fotos Pritty Reis.
Publicado originalmente no sute da SECULT, em 14 de novembro de 2017
Dia Nacional da Consciência Negra é tema de mostra no
Corredor Cultural
Exposição Sergipe Negro o Plural foi lançada com homenagens
para representantes da cultura afro-brasileira
O Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de
novembro em todo o país, é destaque da nova exposição do Corredor Cultural
Irmão, lançada na manhã desta terça-feira, 14. Pinturas, xilogravuras,
esculturas e fotografias referentes à cultura afro-brasileira compõem a mostra
que ocupa a paredes da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e segue aberta
ao público durante todo o mês.
“É com muita satisfação que nós abrimos a exposição Sergipe
Negro e Plural que aborda um tema importante do nosso cotidiano. O Governo de
Sergipe tem muito orgulho de desenvolver ações que ressaltem o respeito à memória
de uma cultura desta magnitude”, destacou o Secretário de Estado da Cultura,
João Augusto Gama.
A mostra, que conta com trabalhos de diversos segmentos de
14 artistas participam da exposição composta por pinturas em tela de Bosco
Rollemberg, Caã, Cláudia Toscano, Dilson, Edioclésio, Fábio Pamplona e Suy
Barros; esculturas de Gleide Selma, Ofá Modê, Marcelo Kernbeis e Zeus;
xilogravuras de Jacira Mouram e Vilma Rebouças; e fotografias de Pritty Reis e
Fábio Pamplona.
“Já participai de outras exposições no Corredor e acho
excelente a temática proposta para esta edição. A Secult tem sempre aberto
espaço para obras que envolvam o negro, mesmo quando a temática é outra. Vejo o
Corredor como um espaço de prestígio, e poder falar aqui de cultura negra é
muito bom”, afirmou Modê.
As menções honrosas desta edição foram dedicadas a pessoas
que são referência da cultura afro em diversas áreas, como a música, a
literatura, o teatro entre outras. Os homenageados desta edição são: Santo
Souza (in memoriam), Clélia Ferreira Santos, Luiz Carlos Vieira Tavares Rita de
Cássia Maia Santos, José Ronaldo de Menezes (Zé Rolinha), Carlos Augusto
Santos, Hippolyte Brice Sogbossi, Alexandra Dumas e Fernando José Ferreira
Aguiar.
“Reconhecer é uma forma de agradecer. Nós agradecemos sempre
quando toda a memória é lembrada. Nesses tempos sombrios em que vivemos, onde
as intolerâncias, a descriminação e o preconceito, principalmente em relação às
questões de gênero, etnocidade e racialidade gritam, é muito importante a
Secretaria e o Conselho trazerem esta exposição”, ressaltou Fernando Aguiar.
No lançamento da exposição, o Grupo Um Quê de Negritude
formado por alunos do Colégio Estadual Atheneu apresentou uma pequena mostra do
espetáculo “Omió Omiró: Águas que lavam a Vida e lavam a Alma”. “Hoje trouxemos
a apresentação das águas doces e das águas salgadas fazendo referência a Oxum e
Yemanjá. Todas as vezes que a Secult nos convida para alguma atividade ganhamos
visibilidade de um público diferente do que o grupo está acostumado, um público
que valoriza muito a cultura e que faz com que os alunos se sintam como
estivessem em casa”, contou Clélia Ramos.
Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br
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