Na foto, o Hospital de Caridade, chamado Nossa Senhora da Conceição,
hoje Santa Izabel.
Aracaju - 1855
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As Dificuldades da Nova Capital
Os primeiros anos da transferência para Aracaju foram
extremamente difíceis, isso porque, em meados de 1855 a sociedade sergipana
enfrentou a maior epidemia de sua história, a "Cholera Morbus",
vitimou milhares de pessoas. Inclusive o Presidente da Província, Inácio
Joaquim Barbosa, na cidade de Estância contraiu a febre palustre (malária) e
não resistiu. Até mesmo com essa tragédia foi motivo de sátira e vingança em
seus versos pelos sancristovenses ironizando a calamidade que atingia a nova
capital.
"Quem for para Aracaju
Leve terço pra rezá
Que Aracaju é a terra
Onde as almas vão pená
Pobre cidade do Aracaju, nos dias tristes e agitadas de
1855".
(SILVA, 1992, p. 83).
Por causa dessa grande epidemia, as pessoas sentiram medo de
morar em Aracaju, pela precariedade do local sem a menor estrutura para cuidar
dos doentes. Diante disso, o governo investiu na organização da nova cidade e
incentivando a vinda de novos moradores para Aracaju, concedendo terrenos e a
ajuda para a construção das casas.
Com as epidemias o governo teve que tomar providências
urgentes para minimizar os transtornos e os óbitos causados pelas doenças. Uma
dessas medidas foi a construção de um cemitério em 1856, junto ao Morro Santa
Cruz que recebeu a visita do imperador D.Pedro II em 1860. Em 1858 foi
construído o Hospital de Caridade, chamado Nossa Senhora da Conceição, hoje
Santa Izabel.
Em meados de 1862, a nova capital conseguiu enfrentar as
dificuldades, com a construção da Igreja Matriz, a Catedral , a cidade cresceu
nas localidades próximas, com as ruas Santo Amaro, Capela, Arauá e Santa Luzia.
A partir daí, Aracaju apresentava os primeiros sinais de uma cidade próspera e
promissora.
Texto e foto reproduzidos do blog:
sergipeesuashistorias.blogspot.com.br
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de postagem feita por: Silvia Maia.
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