quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Clínico geral ajuda idosos no SAME



Publicado originalmente no site G1 SE, em 25/12/2014.

'Quero fazer isso até quando tiver forças', diz voluntário há 23 anos.

Clínico geral diz que nem o cansaço lhe tira a vontade de ajudar os idosos. 'Meu maior prêmio é ver eles sorrindo', afirma o médico José Augusto.

Marina Fontenele
Do G1 SE.

O período do Natal desperta a solidariedade, mas o desafio é fazer com que essa disposição por fazer o bem a alguém continue durante todo o ano. O médico José Augusto Cardoso do Prado, voluntário há 23 anos do Lar de Idosos Nossa Senhora da Conceição (Same), diz que nunca desanimou e que não pensa em deixar a atividade enquanto puder trabalhar.

“Me sinto bem em saber que de alguma forma estou contribuindo para a qualidade de vida dessas pessoas. Meu maior prêmio é ver eles sorrindo e confiando no meu trabalho”, afirma o especialista em clínica médica.

Para o médico, ser voluntário é uma forma de também aprender com os outros sem esperar nada em troca. “Gosto muito de conversar com meus pacientes, porque eles têm muita sabedoria de vida. Eles precisam de atenção e carinho porque muitas vezes as pessoas da instituição são a única ‘família’ que eles possuem. Mesmo quando estou muito cansado não me vejo no direito de me entregar a preguiça e de não vir para o Same, penso em ser voluntário até quando tiver forças para trabalhar”, revela Cardoso aos 71 anos.

O Same atende 54 idosos com idade entre 67 e 101 anos, mas na lista de espera ainda existem mais 73 pessoas. A instituição sem fins lucrativos acolhe e cuida, com uma equipe multidisciplinar, de idosos que não têm ninguém que possa cuidar deles conforme as necessidades da idade. O quadro de funcionários do Same tem 48 funcionários e mais 25 voluntários.

“É uma troca de carinho com prestação de serviço com amor. O voluntário é quem se doa sem esperar nada em troca. A chegada de um novo ano é uma forma de colocar planos em prática e quem sabe será a oportunidade de assumir o compromisso em fazer o bem”, destaca Nadja da Silva Santos, assistente social do Same.

Texto e imagens reproduzidos do site: g1.globo.com/se/sergipe

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