Publicado originalmente no Facebook, na Linha do Tempo
de Antonio Samarone, em 28 de novembro de 2014.
A Academia Itabaianense de Letras prestou justa homenagem a
José Carlos Teixeira. O homenageado, de família itabaianense, nasceu em Aracaju
em 03 de maio de 1936, na casa de sua avó Isabel, na Rua de Itabaiana, 258.
Filho de Dona Alda Mesquita Teixeira e Oviêdo Teixeira. Registrado pelo pai
como nascido em Itabaiana. Casado com Maria Eugênia Fontes Souza Teixeira, com
quem teve 4 filhas: Simone, Suiene, Solange e Eugênia.
Participou da fundação da Aliança Francesa, ao lado de
outros intelectuais e da professora Monique Rolland. Em 1951, sob a liderança
do professor Feltre Bezerra, ao lado de Cândida Ribeiro (professora), Genaro
Plech (maestro), Marcos Ferreira de Jesus (farmacêutico e Prefeito de Aracaju),
Hilton José Ribeiro (comerciante), José Carlos Teixeira ajudou na criação da
Sociedade de Cultura Artística de Sergipe (SCAS), depois dirigiu a entidade, ao
lado de Clodoaldo Alencar, Alberto Carvalho, Bonifácio Fortes, entre outros.
A SCAS foi um referencial na vida cultural de Sergipe, nas
décadas de 1960 e 1970, do século passado. A SCAS publicou livros, promoveu
oficina de teatro, trouxe para Sergipe concertos, corpos de baile, orquestras,
o esforço de José Carlos Teixeira colocou Aracaju na rota nacional dos eventos
artísticos.
Na política, foi fundador do MDB a nível nacional, e liderou
o Partido nos tempos sombrios da ditadura. O AI-2, de outubro de 1965,
extinguiu os 13 Partidos Políticos existentes, criando a ARENA e o MDB.
Em Sergipe, a ARENA foi pequena para caber todo mundo, os 32
deputados estaduais, todos os Senadores, ex Governadores, etc.
Ficaram de fora, Seixas Dória (preso) e três Deputados
Federais, Ariosto Amado, Walter Batista e José Carlos Teixeira; e dois
Prefeitos, José Costa (Moita Bonita) e Jose Lavres (Pedra Mole). José Carlos
Teixeira foi um dos 200 signatários que ajudaram a fundar o MDB nacionalmente.
Poucos tiveram a coragem cívica em participar do ato de
fundação do MDB em Sergipe, naquela histórica noite de 24 de março de 1966, no
Cinema Rio Branco. Entre os que aceitaram, citamos Viana de Assis, Tertuliano
Azevedo, Eraldo Lemos, Walter Batista, Baltazar Santos, Jaime Araújo, José
Lavres, José Costa, Umberto Mandarino, Otávio Penalva, Pedro Garcia Moreno
(Itabaiana).
Texto e imagem reproduzidos do Facebook/Antonio Samarone.
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