Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 4 de novembro de 2019
‘A VIDA ME QUER BEM’ DE AMARAL CAVALCANTE
A obra será lançada dia 07 de novembro, às 18h, na Sociedade
Semear
Amaral Cavalcante, símbolo cultural sergipano, depois de
muitos anos de trabalho, continua a surpreender, e dessa vez, em crônicas. “A
vida me quer bem: crônicas da vida sergipana”, nova obra publicada pela Editora
Diário Oficial de Sergipe - Edise traz aos seus contemporâneos o doce sabor da
nostalgia. Retratando desde sua infância à mocidade, Amaral não se acanha ante
as situações inusitadas já vividas.
O lançamento da obra acontecerá no dia 07 de novembro, às
18h, na Sociedade Semear, rua Vila Cristina, 148, bairro São José, em Aracaju.
Planejado e organizado por Mário Britto, o livro conta com o
planejamento editorial, projeto gráfico e diagramação da professora da
Universidade Federal de Sergipe, Germana G. de Araújo, a revisão de Gustavo
Aragão Cardoso, a seleção de crônicas e revisão dos originais, Maria Rosineide
Santana dos Santos e com as ilustrações de Elias Santos, Fábio Sampaio, Felipe
Xocó e Gabi Etinger.
Com a ideia de fixar sua história, Amaral, envolto por suas
gentis lembranças, retoma o tempo em que sua geração, sem muitos aparatos, não
media esforços, nem pensava duas vezes para jogar conversa fora e se divertir.
“Somos uma geração etílica, nós convivemos nos bares, frente a frente na mesa
de bar batendo papo, conversando, discutindo a vida e aprendendo, hoje ficamos
mais a frente do computador”, conta o autor das crônicas.
Para Amaral, a crônica é umas das melhores formas para
registrar o passado, pois ela é rápida, pode ser feita numa linguagem coloquial
e tratar de coisas dos dia a dia das pessoas. “A crônica retrata a vida
cotidiano das pessoas. Retratar o meu tempo em crônicas é guardar para a
história o que nós fizemos durante minha vida. Muita gente se identifica com o
que relato, o que aconteceu comigo, aconteceu com toda minha geração, porque a
nossa geração viveu determinadas circunstâncias que se não forem contadas em
crônicas e literatura, ninguém jamais saberá”.
Para Mário Britto “O livro é, de fato, uma inequívoca
demonstração de quanto a vida quer bem ao poeta Amaral Cavalcante, assim como a
todos os seus amigos, fãs e leitores, que terão o privilégio de ler esse
compêndio de crônicas, que aborda temas não só do cotidiano, como também outros
de teor cultural, social e político, tudo com a mesma espontaneidade”.
As narrativas correlatas divertem e encantam, com suas mais
ricas e significativas passagens, os leitores, principalmente, aqueles que
vivenciaram a mesma época descrita.
Maria Rosineide Santana dos Santos realizou a seleção de
crônicas e revisão dos originais. Ela conta que, ao fazer a seleção do
material, a sua maior dificuldade foi as várias versões destas, mas logo
compreendeu que poderia fazer uma fusão com as histórias. “Houve uma
sistematização sim. À medida que eu ia lendo, juntando versões, fazendo a
revisão, percebi uma divisão possível para as partes do livro. Em primeiro
lugar, respeitando o título dado pelo autor, depois, comecei a separar as
crônicas de homenagem/amizades”.
Para Ricardo Roriz, presidente da Empresa de Serviços
Gráficos de Sergipe - Segrase, o escritor Amaral Cavalcante, como um dos
contribuintes para a cultura e história sergipana, marca, através de suas
narrativas, a sua passagem pelo mundo, encantando e instigando os jovens a
conhecer outras épocas e estilos de vida.
Mílton Alves, diretor Industrial da Segrase, conta que ao
ler a obra retornou ao passado, à infância. “As crônicas apresentam a realidade
da nossa geração, eu vivi as mesmas situações descritas, e isso me emocionou,
foi um déjà vu do início ao fim”.
Texto e imagens reproduzidos do site: segrase.se.gov.br
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