Fotos: Portal Infonet.
Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em
13/01/2017.
Iphan completa 80 anos de fundação no país.
Em SE uma exposição fotográfica abre comemorações do Iphan.
Com a Exposição Fotográfica "A Paisagem Cultural da
Praça São Francisco", o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional de Sergipe (Iphan/SE) inicia as comemorações pelos 80 anos do Iphan,
fundado no Brasil no dia 13 de janeiro de 1937. A Praça São Francisco está
situada no Centro Histórico do município de São Cristóvão, onde fica o Museu de
Arte Sacra e a Casa do Iphan, em Sergipe. Pela Unesco foi reconhecida em 2010
como Patrimônio Cultural Mundial, por isso a escolha dessa exposição para a abertura
dos festejos pelos 80 anos do instituto.
“Nós abrimos a casa para uma exposição do Museu de Arte
Sacra intitulada ‘A Paisagem Cultural da Praça São Francisco’, pois essa praça
é um patrimônio mundial reconhecido pela Unesco, Patrimônio Nacional reconhecido
pelo Iphan e foi considerada Patrimônio da Humanidade em 2015, além de ser
Patrimônio Mundial Cultural. Tem uma grande importância para o Iphan, daí essa
escolha”, explica o superintendente do Iphan/SE, Gilmair Soares Santana, ao
ressaltar que em Sergipe durante todo ano haverá eventos em comemoração pelos
80 anos do Iphan.
A exposição “A Paisagem Cultural da Praça São Francisco”
acontece na sede do Iphan, em Aracaju. “Se o Brasil tem uma cara, essa cara foi
dada pelo Iphan”, é o que diz a diretora nacional do Iphan, Kátia Bogéa, ao
alertar para o risco que o instituto corre de não conseguir cumprir o seu papel
em razão, principalmente, da falta de orçamento e de quadro funcional.
É preciso valorização
Segundo Kátia Bogéa, nesses 80 anos de atividade, foram
tombados 87 conjuntos urbanos (o que implica em cerca de 80 mil bens em áreas
tombadas e 531 mil imóveis em áreas de entorno já delimitadas) e três estão sob
tombamento provisório. De acordo com ela, é preciso uma estratégia de educação
e valorização do patrimônio material e imaterial do país.
“Esse mundo a que chegamos agora é onde você tem essa
massificação, essa globalização, o ser humano muito ligado à materia, às coisas
e inteligências artificiais que o futuro está nos destinando. Então essa
dimensão humana, de nossas histórias, nossas memórias, e toda a trajetória
humana, essa construção coletiva do ser humano precisa se valorizada”, disse.
A valorização e a ocupação do patrimônio, para a presidente
do Iphan, partem de uma comprensão política, de um amadurecimento da população,
que passa, necessariamente, por um processo de formação educacional de
compreensão da importância desse ativo para a população brasileira perante o
mundo. O patrimônio precisa ser ocupado para contribuir com o desenvolvimento
socioeconômico do país, é uma questão política e estratégica perante o mundo,
afirma a presidente.
Por Moema Lopes com informações da Agência Brasil.
Texto e imagens reproduzidos do site:
infonet.com.br/noticias/cultura
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