A 23ª edição da Revista Cumbuca publicada pela
Editora Diário Oficial de Sergipe - Edise já está disponível.
O editor da revista Cumbuca, Amaral Cavalcante
O presidente da Segrase, Ricardo Roriz
Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 19 de junho de 2019
A NATUREZA SERGIPANA É TEMA DA REVISTA CUMBUCA
A 23ª edição já está disponível
Tratando sempre de assuntos diversos possíveis, a Revista
assume a responsabilidade ímpar para com as múltiplas ramificações sociais. O
editor e a produtora, Amaral Cavalcante e a jornalista Cândida Oliveira,
respectivamente, seguem o ritmo acelerado das pautas que preenchem o cotidiano
de Sergipe.
Nesta edição, a natureza sergipana é destaque. Com texto do
jornalista Hugo Sidney e fotografias de Marcos Rodrigues o trabalho de pesquisa
desenvolvido por eles enaltece uma nova percepção sobre a natureza sergipana,
tema extremamente pertinente na atualidade. "Dessa vez, a capa da Cumbuca
apresenta o Guigó-de-Sergipe, um primata que até 1999 era desconhecido pela
ciência e que só é encontrado em terras sergipanas", explica o editor da
revista, Amaral Cavalcante.
O artista plástico Antônio da Cruz, com o seu texto ‘Alguém
que continua entre nós’, fala da exposição que homenageia o saudoso poeta
Araripe Coutinho. A mostra comemorou os 50 anos de nascimento do poeta.
O jornalista Yago Andrade apresenta em seu artigo projetos
que movimentam a cena artística e cultural na Praia de Atalaia - Cinelândia, a
exemplo dos ensaios da ‘Rural do Forró’ e o ‘Som de Calçada’.
O jornalista e fotógrafo Matheus Brito traz um pouco da dura
realidade da comunidade LGBTQ+, sublinhando as travestis e transexuais, que,
lidando com clientes de várias classes sociais e agressões físicas numa noite,
iniciam o dia numa roda do sagrado feminino, um grupo que busca bem-estar e
ancestralidade.
O poeta Estácio Bahia também contribui com a produção da
Revista, apresenta suas poesias. O radialista e pesquisador Paulo Correa
homenageia o cantor e compositor Jackson do Pandeiro, que se estivesse vivo
completaria 100 anos dia 31 de agosto de 2019.
Paulo Correa trata também da contribuição de Sergipe na obra do artista.
“Sergipe tem uma importante contribuição na obra de Jackson do Pandeiro. E esse
elo atende pelo nome de João Mello”.
Todos sabem que os sebos literários de Aracaju são famosos
por sua qualidade e quantidade, e o pesquisador e fotógrafo André Teixeira,
traz em sua matéria curiosidades acerca dos sebos e suas experiências ante os
passeios pela capital sergipana em busca de livros dos mais diversos. “Os sebos
são bóias salva vida nesse mar tempestuoso e sombrio de ataque ao conhecimento
e de fomento explícito à incultura que se constrói em boa parte do planeta”,
afirma André.
Fazendo uma analogia à mitologia grega, Lúcio Prado aborda
as artes esculpidas por Zeus, escultor sergipano que tem suas obras espalhadas
pelo mundo. Estas obras ímpares extrapolam as fronteiras de Sergipe e do
Brasil, colocando-o no patamar dos maiores nomes das artes visuais na
atualidade. “Zeus trafega da obra artística para a referência da cultura que a
nação nordestina tem na alma, como herança e como identidade”, diz Lúcio Prado.
E como desfecho dessa edição, Jorge Carvalho do Nascimento,
historiador sergipano, narra um pouco sobre a história de quatro intelectuais
católicos, como Manoel Cabral Machado, José Amado Nascimento, José Silvério
Leite Fontes e Luiz Rabelo Leite, que contribuíram para engrandecer a cultura
do Estado.
Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de
Sergipe, Ricardo Roriz, a revista Cumbuca logra em seu prestígio à cultura
sergipana, e realça importantes abordagens sociais. “Nesta edição, em especial,
houve uma diversidade temática, que já é esperada na Cumbuca, pois além de
divulgar estes assuntos pouco notados, de fato ensina um pouco mais. Tenho isso
como de extrema importância para o desenvolvimento cultural”.
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