Fotos: Ascom/Funcap
Publicado originalmente no site ASN, em 25 de Junho de 2019
Comidas típicas são atrações à parte no Arraiá do Povo
Além de alimentar os forrozeiros, a comercialização das
comidas e bebidas mais tradicionais garantem renda extra para muitas famílias e
movimenta a economia da cidade nesse período festivo
As festas juninas têm origem na celebração da boa colheita.
Comemorações que remetem ao campo e à alimentação mais tradicional, que
atualmente chamamos de comidas típicas. No Arraiá do Povo, elas não podem
faltar e a imensa variedade agrada a todos os paladares, seja o dos sergipanos,
já bastante acostumados a estes sabores, seja o dos visitantes que podem
degustar e se deliciar com as delícias nordestinas.
O evento do governo do Estado, executado pela Fundação de
Cultura e Arte Aperipê (Funcap/SE), disponibiliza um amplo espaço de
alimentação. Além de alimentar os forrozeiros, a comercialização das comidas e
bebidas mais tradicionais garantem renda extra para muitas famílias e movimenta
a economia da cidade nesse período festivo.
Uma das barracas de comida da praça de eventos da Orla de
Atalaia é dedicada exclusivamente ao principal alimento do mês de junho, aquele
que tem rei e rainha em todas as quadrilhas juninas: o milho assado, cozido, no
mingau, na pamonha, na canjica ou mungunzá, é só escolher.
A vendedora Rafaela Santos revela a intensa procura pelas
comidas típicas.“Todos os anos a gente coloca essa barraca aqui no Arraiá do
Povo e o movimento é tão grande que não nos sobra tempo para participar de
outras festas. Estamos desde a primeira noite e com boa saída”, , informou,
enquanto atendia a clientela. O espaço de vendas emprega seis pessoas para dar
conta da grande procura. Os forrozeiros desta noite de São João, 24 de junho,
se alimentam entre um show e outro, o que garante ainda mais energia para
aproveitar a festa. Entre as principais atrações
desta quinta noite de Arraiá do Povo, estão a Orquestra Sanfônica, Valtinho do
Acordeon e Genival Lacerda, então é preciso estar bem abastecido para dançar a
noite inteira.
A canjica é a comida típica favorita da professora
universitária Verlane Aragão. “A base é o milho fresco, ralado. É algo que
lembra infância, e traz uma memória afetiva. Ontem, a gente estava sentada
perto da fogueira e o cheiro da fumaça também me lembrou a infância”, comentou.
Nem só de milho vive uma boa noite de São João. Tem amendoim
cozido ao modo mais sergipano, bolo de macaxeira, caruru, mungunzá, bobó de
camarão, beiju molhado e pé-de-moleque, entre outros alimentos encontrados o
ano inteiro.
Na barraca da Tia Marta tem até encomenda, porque acaba tudo
muito rápido, como conta Jéssica Andrade que vende o que a sua mãe prepara com
todo carinho para comercializar nos dias de evento. “Quem mais compra são os
turistas, vem até gringo com tradutor para conseguir entender o que a gente tem
aqui. Tem muito baiano também”, contou, acrescentando que já tem clientes
fiéis, que sabem que eles estão presentes na festa todos os anos.
Algo diferenciado, mas que tem as frutas locais como base,
são as geleias caseiras de goiaba, acerola e manga. O casal que as vende, Zana
Teles e Everton Santos, preparam tudo, assim como o licor e a cachaça, produtos
que também integram o cardápio junino. “É a segunda vez que participamos do
evento. Voltamos porque o retorno é muito bom”, explicam eles, cheios de
satisfação.
Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário