Fotos: João Gabriel
Publicado originalmente no site ASN, em 28 de Junho de 2019
Arraiá do Povo proporciona renda extra para vendedores
ambulantes
Além do Polo Gastronômico instalado no espaço do evento,
também é possível consumir os produtos dos vendedores que circulam na festa,
comercializando desde comidas, brinquedos infantis aos acessórios de moda
Para muitas pessoas o período junino não significa apenas
diversão. É também a chance de conseguir uma renda extra para ajudar no
orçamento familiar. Na praça de eventos onde acontece o Arraiá do Povo, na Orla
da praia de Atalaia, é grande a variedade de produtos que são ofertados ao
público. Além do Polo Gastronômico instalado no espaço do evento, também é
possível consumir os produtos dos vendedores que circulam na festa,
comercializando desde comidas, brinquedos infantis aos acessórios de moda.
O casal Davi e Iraildes dos Santos tem um carrinho de
pipoca. Eles contam que durante o ano inteiro circulam pela extensão da orla
comercializando o produto, exceto em junho, quando fazem uma parada estratégica
no Arraiá do Povo. ‘’ Tem quatro anos que a gente trabalha na orla e também
aqui na festa”, contam. Além de pipoca, eles têm algodão doce, maçã do amor e
doces variados.
Já para Jason Sales, que veio de Patos, na Paraíba, “tentar”
o mercado consumidor aracajuano, tudo é novidade. Ele caminha entre o público
vendendo chapéus de couro fabricados em sua cidade. “É a primeira vez que venho a Aracaju, vim
trabalhar aqui e nas cidades mais próximas do litoral. Já tem uns 18 dias que
cheguei e as vendas estão boas, não tenho do que reclamar”, informou o
comerciante, que está na cidade acompanhado de mais três colegas de empreitada.
Para Juliana Machado, que é marisqueira, junho é tempo de
virar vendedora ambulante no Arraiá do Povo. Ela explica que é o período do
defeso pesqueiro, e a proibição do seu ofício a leva a buscar outra fonte de
renda. Enquanto ela percorre os espaços oferecendo estalos e traques infantis,
a filha e a sobrinha tomam conta de um baleiro sortido de guloseimas. “Tem uns
sete anos que faço isso, pois nesse tempo que a gente não pesca, tem que se
virar. Toda noite estou aqui, desde a abertura”, disse a moradora do bairro
Coroa do Meio.
Porém, mesmo quem está trabalhando, também dá um jeitinho de
aproveitar a festa. “A gente trabalha, mas também tira um tempo para se
divertir, ainda mais numa festa tão organizada, que você não vê uma briga, não
tem como explicar”, elogia o paraibano Sales, acrescentando que ainda vai ficar
na cidade, para as vendas e para a festa, até o final do mês.
Texto e imagens reproduzidos do site: agencia.se.gov.br
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