Publicado originalmente no site da SEGRASE, em 13/06/2019
Biblioteca Ephiphanio Dória é tema de livro da EDISE
A pesquisa conta à trajetória da instituição desde sua
criação
A Editora Oficial do Estado de Sergipe - Edise publica o
livro ‘A Biblioteca Provincial de Sergipe’.
Segundo o organizador da obra Gilfrancisco Santos a pesquisa
que originou a publicação conta à trajetória desde a criação da biblioteca e os
porquês que levaram a instituição mudar seu nome. Passando de Biblioteca
Pública Provincial, para Biblioteca Pública do Estado e, desde 1974, Biblioteca
Epiphanio Dória. “A pesquisa levanta uma análise parcial de sua história entre
os anos 1848 até 2016”.
Classificada como a quarta Biblioteca Pública mais antiga do
Brasil, a Epiphanio Dória está em 17º lugar entre as 30 bibliotecas mais
antigas do país em funcionamento até os dias atuais, além disso, é a 16ª em
volume de livros e documentos que contribuem com a história do Estado.
“Eu estou na área dos livros. Eu trabalho com isso. Então
sempre gostei de considerar temas que ninguém nunca abordou assuntos que sejam
inéditos. A trajetória da Epiphanio é interessante, pois a maioria dos livros
que ali se encontram partiu de doações que foram feitas por grandes
intelectuais. Espero que com este livro o público volte mais a atenção para a
Biblioteca”, destaca o pesquisador sobre a importância e motivação para falar
sobre o tema.
Para o presidente da Empresa de Serviços Gráficos de Sergipe
- Segrase, Ricardo Roriz, o livro é uma genuinidade. “Para quem gosta de
literatura, de cultura, de história, ter uma Biblioteca Pública sendo a quarta
mais antiga do Brasil é uma honra. O livro de Gilfrancisco traz esse tema que é
genuinamente importante para a história do nosso Estado”. Como dizia o poeta Mário de Andrade, a
criação de bibliotecas populares é uma das atividades mais necessárias para o
desenvolvimento da cultura, pois ela dissemina nas pessoas o hábito de ler,
criando uma população urbana mais esclarecida.
“Por mais de um século a história da Biblioteca Provincial
esteve adormecida, esperando ser redescoberta e registrando o testemunho da
geração de intelectuais, não só de sergipanos como também de outros estados e
que surge como realização de uma grande aspiração fomentar a inteligência por
meio da leitura pública”, observa Gilfrancisco Santos.
Texto e imagem reproduzidos do site: segrase.se.gov.br
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