Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 04/05/2018
20 anos sem Valdir: exposição homenageará promotor
A exposição será lançada na próxima segunda-feira, dia 07
A Procuradoria-Geral de Justiça, através da Coordenadoria de
Documentação e Memória, realizará a exposição “20 anos sem Valdir”. Documentos,
objetos pessoais, jornais e fotografias contarão a trajetória do promotor de
Justiça Valdir de Freitas Dantas, membro do Ministério Público Sergipano, que
foi brutalmente assassinado no dia 19 de março de 1998, no município de Cedro
de São João.
A exposição será lançada na próxima segunda-feira, dia 07,
às 8h30, no foyer do auditório que leva o nome do membro ministerial, e segue
até o dia 30 de maio. Painéis sobre a carreira de Valdir e lembranças de outros
membros que também foram assassinados, em razão da atividade funcional, também
farão parte da exposição, que poderá ser vista pelo público interno e externo.
Breve biografia do homenageado
Valdir de Freitas Dantas natural de Aracaju/SE, filho de
José Dantas e Valdete de Freitas Dantas, tinha três irmãos. Casado com a Sra.
Isaura Maria Querino Dantas, tendo desta união nascido três filhos: Renato
Querino Dantas, Renoir Querino Dantas e Isadora Querino Dantas.
Cursou as primeiras Letras no Instituto Santa Luzia, passou
pelo Colégio Jackson de Figueiredo e fez o curso médio na Escola Técnica
Federal de Sergipe, onde formou-se em Edificações. Para diversificar, ainda
mais, os conhecimentos, dedicou-se aos estudos das Artes (Cinema, Teatro e
Literatura) e empenhou-se no estudo da Antropologia Cultural Brasileira.
Mesmo com imensas dificuldades para graduar-se em Direito na
Universidade Federal de Sergipe, estudou com livros emprestados e doados por
colegas, galgou ingresso por Concurso Público na honrosa carreira de promotor
de Justiça no Ministério Público do Estado de Sergipe, onde desempenhou suas
tarefas com dignidade e honradez. Como profissional do Direito, lecionou nos
cursos de Administração e Contabilidade dos Colégios Senhor do Bonfim e Dom
José Tomaz, e atuou como professor do Curso de Direito da Universidade
Tiradentes, nas cadeiras de Direito Civil, Direito Penal e Processual Penal.
Era um entusiasta na defesa da sociedade. Combatia práticas
nocivas como a corrupção e a improbidade administrativa. Certamente foi
interrompida uma das mais brilhantes carreiras de um profissional do Direito.
A emboscada que vitimou o promotor de Justiça aconteceu no
entroncamento da cidade de Cedro de São João, em março de 1998. Ele investigava
uma rede de corrupção envolvendo lideranças políticas da cidade.
Fonte: Ascom MPE/SE
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br
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