Publicado originalmente no site Garagem SE, em 12/11/2017
Entrevista – Henrique Brandão
Por Ronald
Doria
“Comecei a vender carros aconselhado por Dr. Augusto Franco”
O quadro que fica na sala de reunião, com a fotografia de
Manoel Aguiar Menezes, no escritório da Samam Empresas, sem dúvida representa e
reflete a personalidade empreendedora e inquietante de Henrique Brandão
Menezes, que conseguiu fazer de uma pequena loja de louças, de Seu Manelito,
pai do empresário e fundador da empresa, em um dos maiores grupos empresariais
de Sergipe e do Nordeste, que em 2018 completa 90 anos. Não é exagero afirmar
que a solidez do Grupo Samam é fruto de uma simples doutrina, fincada na
determinação, espírito inovador, muito trabalho e experiência passada de pai
para filho. A história da Samam também se confunde com o da própria Fiat em
Sergipe. Aqui no Estado, é impossível falar de Fiat sem lembrar da Samam. A
Fiat, com a qual é parceira desde a sua vinda para o Brasil, no ano de 1976. O
Grupo também representa as marcas Honda, Hyundai Imports, Hyundai HB20 e Jeep.
Além da Samam Locadora, Samam Pneus, Cítricos Brejinhos (plantação de laranja),
Samam Agrícola (plantação de coco verde)
e Usina Taquarí. Hoje, o Grupo emprega mais de 4 mil funcionários em
Sergipe e em estados vizinhos. Leia entrevista a seguir.
GaragemSE – Qual o segredo do Grupo Samam para se manter
durante tanto tempo no mercado?
Henrique Brandão Menezes – Estamos completando 88 anos
dedicados ao comércio, à agricultura, à indústria, à pecuária. Sendo que só na
área de comércio temos 980 funcionários, no campo são mais de 3 mil
colaboradores – na laranja, no coco e na cana-de-açúcar. O segredo é
determinação e trabalho, sempre honrado compromissos com nossos fornecedores e
colaboradores.
GaragemSE – Como surgiu a paixão pelo setor automotivo?
HBM – Quando meu pai me convidou para trabalhar com ele,
tínhamos a Casa da Louça, vendíamos também vidros e ferragens. Éramos também
atacadistas e já vendíamos para Sergipe, Bahia e Alagoas. A partir daí fui me
profissionalizando em vendas. Aprendi muito com o companheiro Lutero Gomes, ele
foi quem me formou no comércio e vendas. Mas foi numa conversa com meu amigo
Dr. Augusto Franco que veio o conselho. “Henrique, você precisa trabalhar com
algo que tenha um faturamento mais forte, carros, caminhões, máquinas…”. Homem
por qual tenho muito apreço e o admirei até o último dia de vida. E graças a Deus
deu certo.
GaragemSE – Como o senhor avalia o atual momento econômico
que passa o País? Está favorável para vendas de carros?
HBM – Não só o mercado de automóveis, mas todos os segmentos
passaram por dificuldades nos últimos anos. Mas sou muito otimista quanto ao
atual ministro da Fazenda, Dr. Henrique Meirelles, é um homem de uma
competência extraordinária. Tenho certeza que em 2018 tudo volta ao normal. O
que nos resta fazer é acreditar e trabalhar.
GaragemSE – Os últimos lançamentos Honda Civic e Jeep
Compass estão sendo bem aceito pelo público?
HBM – A Fiat Toro é um sucesso de vendas, o Civic 10ª
geração também vende muito e o Compass ultrapassou nossas expectativas, só no
mês de dezembro vendemos 68 modelos Compass. Os números respondem por si.
GaragemSE – Quais os projetos do Grupo Samam para 2018?
HBM – Vamos iniciar as obras de duas lojas próximo ao
Shopping Jardins. Lá iremos vender todos os carros da linha Fiat Chrysler
Automobiles (FCA), isso inclui a Jeep. Estou me preparando para a FCA, só para
citar umas das pretensões da nova marca, a fábrica construída em Pernambuco tem
capacidade para produzir quase 300 mil carros por anos, são quase 50 carros por
hora. Os carros que ela vem colocando no mercado são todos de primeiríssima
linha.
GaragemSE – Mesmo com
todas a dificuldades que o setor passa. O senhor avalia como positivo o ano de
2017?
HBM – O ano de 2017 poderia ter sido pior [risos]. Já
passamos por momentos mais difíceis, no início da década de 90, no governo de
Collor, foi pior. Não conseguíamos sacar nem nosso próprio dinheiro, mas o
tempo passa e o povo acaba esquecendo, foi uma época muito difícil.
Texto e imagem reproduzidos do site: garagemse.com.br
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Foto reproduzida do site do Jornal da Cidade,
postada pelo blog, para ilustrar o presente artigo.
A história da vida de Henrique Brandão Menezes é quase uma
odisseia, e contá-la torna-se necessário para que as gerações de hoje e de
amanhã aprendam como é possível se tornar um dos maiores empreendedores
sergipanos e também um dos maiores geradores de emprego e renda do Estado e do
Nordeste trabalhando com afinco e honestidade, tendo uma visão incomum dos
vaivéns do mercado, e sendo humilde.
NOSSA HISTÓRIA
A história do Grupo Samam iniciou em 1928. Hoje, 90 anos
depois, o Grupo Samam é reconhecido no Estado de Sergipe pela sua
multiplicidade de negócios, solidez e credibilidade. São ao todo 24 empresas
atuando nos segmentos de automóveis, agronegócios e indústria. Representa
marcas importantes no contexto internacional e traz para Sergipe inovação,
qualidade e atendimento especializado.
HISTÓRIA DE MANUEL AGUIAR MENEZES
Manuel Aguiar Menezes, Manelito, como era mais conhecido,
fez o curso primário no Colégio Zezinho Cardoso em Aracaju, e o curso ginasial
no Colégio Antônio Vieira em Salvador. Aos 15 anos começou a trabalhar na
empresa do seu pai em Aracaju. Por motivos de saúde seu pai retirou-se da
empresa e em seu lugar assumiu o filho mais velho Edgar Menezes.
Em 13 de abril de 1928, Manuel Aguiar Menezes tornou-se
comerciante sócio de seu irmão Edgar Menezes com a razão social Manoel Menezes
& Companhia. Três anos depois Edgar deixa a empresa a fim de tratar de
outros negócios. Em seu lugar entra Gonçalo Menezes de Aguiar. Em 1937 Gonçalo
deixa a empresa e a mesma passa a ter a razão social de Manoel Aguiar Menezes
& Companhia Ltda.
Em 1961 a mesma empresa denominou-se Manoel Menezes Aguiar
Menezes AS Louças e Vidros. Em 1978 passa a ter a razão social de Sociedade
Anônima Manuel Aguiar Menezes – Samam. Pela multiplicidade de negócios que se
criou, o negócio de louças e vidros foi aos poucos desaparecendo e substituído
por móveis, decorações, automóveis, caminhões, tratores, empresa de pecuária,
agrobussiness, indústria, clínicas hospitalares e serviços em geral. Dezoito
empresas foram criadas, todas elas controladas pela Sociedade Anônima Manoel
Aguiar Menezes. Em 1988 a Sociedade Anônima Manoel Aguiar Menezes
transformou-se em uma empresa controladora da fiscalização e auditoria,
prestando serviços as demais empresas do grupo.
Hoje as empresas criaram um potencial de trabalho para mais
de 1.000 empregos diretos. A semente que Manelito, como era mais conhecido,
plantou deu bons frutos.
Além da dedicação as suas empresas, Manelito foi um dos
fundadores do Clube dos Diretores Lojistas, hoje, Câmara de Dirigentes Lojistas
– CDL, presidente da Associação Comercial de Sergipe – ACS e foi criador e
executor da Escola Rotary de Sergipe, quando presidente.
EMPRESAS
Uma pequena empresa de ferragens, louças e vidros
transformou-se em um holding que abrange mais de 20 empresas em diversos
seguimentos como: Sociedade Anônima Manuel Aguiar Menezes, Samam Diesel, Samam
Veículos, Samam Locadora , Samam Empreendimentos, Samam Pneus, Riomar Veículos,
Samam Semi-novos, Agro-industrial Taquari, Haras Taquari, Cítricos Brejinho,
Samam Agrícola, Iveco Fiat, Âncora Agrícola, Manual Aguiar Menezes Indústria
Comércio, Serigy Veículos,Nordeste Veículos Pesados Ltda/AL, Nordeste Veículos
de Pernambuco/Ltda, Nordeste Veículos da Paraíba Ltda.
Texto reproduzido do site: samam.com.br
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Seu Henrique Brandão Menezes: irrequieto e cativante,
com infinita capacidade de agregar em torno
de si colaboradores e familiares
Publicado originalmente no site JLPolítica
Grupo Samam faz 90 anos... gerando 3,3 mil
empregos e marcando profundamente a economia
A economia de Sergipe e do Brasil tem neste 26 de abril uma
data muito especial a celebrar. A compartilhar. A impulsionar. Trata-se do dia
em que o Grupo Samam - Sociedade Anônima Manoel Aguiar Menezes - completa 90
anos de uma notável existência. Tudo começa com a Casa das Louças, lá no
distante 1928 e se desdobra em muito trabalho.
São nove décadas de dedicação aos negócios, às boas relações
institucionais no âmbito do comércio, da economia, com muita ética, excepcional
confiança nos e dos mercados local, regional e nacional e, sobretudo, muito
acolhimento de uma infinidade de consumidores. Sob o teto do Grupo Samam, há 13
empresas bem-estruturadas, sólidas e competitivas. Todas senhoras de si e dos
seus objetivos.
Reconhecidamente dedicado ao mercado de venda de automóveis,
o Grupo é muito sinônimo disso. Mas, como ocorre às grandes organizações
empresariais, o Grupo Samam vem há alguns anos se diversificando e abrindo seus
tentáculos sobre o agronegócio, com a produção de coco verde, exportado para
grande parte do Brasil, e a de álcool e açúcar.
Neste último negócio, com a Indústrias Taquari, o Grupo
Samam cultiva 33 mil tarefas de cana e tem uma das usinas mais modernas do
Nordeste, toda elétrica. Com mais de 3.300 funcionários, faturamento de R$ 600
milhões por ano e uma das maiores contribuições de ICMS do Estado de Sergipe,
esse Grupo se insere no contexto das instituição empresariais a serviço não só
de Sergipe, mas do Brasil.
Como ocorre com as maiores e mais longevas corporações
empresariais do mundo, o Grupo Samam nasce assentado na visão empreendedora de
uma família - vem de Manoel Botto de Aguiar Menezes, vai ao filho Manoel Aguiar
Menezes, perpassa para o neto Henrique Brandão Menezes, que dá a tonalidade
contemporânea ao que é hoje Grupo Samam e agrega filhos - Kátia, Manelito,
Célia e Henrique Júnior - e netos no comando e na renovação dos negócios.
Tudo isso confere ao Grupo Samam um status raro na economia
nacional, que é o de estar na quinta geração e sempre prospectando algo novo
para tornar melhor o que faz pela sociedade e para agregar mais valores. Nisso,
é forçoso e compulsório reconhecer o dom, a verve e a dedicação de Henrique
Brandão Menezes, um camarada que no próximo dia 31 de julho vai fazer 80 anos,
mas brilha os olhos frente aos destinos do Grupo como se fosse um jovem
recém-entrado na casa dos 20 anos e que tem uma profunda identificação com a
palavra trabalho.
Henrique Brandão Menezes é irrequieto, ativo, moderno,
cativante, com uma infinita capacidade de agregar em torno de si colaboradores
e familiares e, com isso, fazer a roda andar. Andar e se reinventar a cada dia.
Ele é um clássico patriarca, com pulso dominante. Seu Henrique Menezes não nega
que “a arte do comércio” e a de lidar com gente vem do DNA dos seus dois mais
lembrados e queridos antepassados.
“As principais referências que meu pai - e meu avô também -
deixou foram a valorização do trabalho e da família. Foram eles - o pai e o avô
- que me ensinaram a arte do comércio. Porque, sim, o comércio é uma arte.
Saber vender e saber comprar é uma arte, como outra qualquer. E eles a
ensinaram a mim”, confirma Seu Henrique.
Henrique Brandão Menezes sonha um bom futuro para esses
ensinamentos. “Espero que os jovens continuem nosso trabalho, perseverando,
pois se não houver perseverança, se não acreditar, não dá certo”, diz. No
presente, a obra empreendedora de Henrique Menezes já tem certificação.
“Gerador de milhares de empregos e um visionário, Henrique
Brandão Menezes merece todas as homenagens possíveis pelo trabalho realizado à
frente desse conglomerado que tanto orgulha os sergipanos”, diz o presidente da
Federação das Indústrias de Sergipe, Eduardo Prado de Oliveira.
Este 26 de abril de 2018 é, portanto, um dia em que certamente
milhares de sergipanos e brasileiros de outras regiões reconhecerão isso. Se
somarão à importância disso. O Portal JLPolítica reconheceu e produziu um
Suplemento Especial sobre o Grupo Samam e seus 90 anos. O conteúdo pode ser
lido aqui e no portal do próprio Grupo Samam. Afinal, de fatos bons e positivos
também se faz notícia.
Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br
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