Turnê do EP ‘A canção de leve’ deve começar em outubro
Minho San Liver prepara show especial para lançar novo
trabalho e comemorar 23 anos de sucesso
Por Fredson Navarro
Filho de pais itabaianenses, o músico Minho San Liver nasceu
em Aracaju e conquistou uma carreira consolidada como cantor e compositor, um
artista musical sergipano de estilo pop romântico. Sua carreia solo começou em
1995, com um show no Teatro Engenho e Arte, e agora está em fase de produção do
seu novo trabalho, o EP ‘A canção de leve’, que pretende lançar durante um show
especial no mês de outubro no Teatro Atheneu, que vai marcar também o início da
nova turnê.
Minho recorda que tudo começou de forma tímida na década de
90, antes de seguir carreira solo fez parte das bandas Suporte Vertical e Barba
de Elefante. “Meus ex-colegas da banda participaram deste show especial que fiz
em 1995. O show foi lindo e levou o nome de uma das minhas canções prediletas,
‘25 horas’”.
Inquieto e com espírito empreendedor, Minho San Liver conta
que sempre cuidou da sua carreira e priorizou Sergipe. “Sempre trabalhei muito
e fiz grandes projetos, mas nunca saí daqui do estado. Acredito que se alguma
coisa de relevante e de intensa visibilidade tiver que acontecer na minha
carreira musical, que seja por cá, que seja daqui”.
Discografia
Minho gravou os discos: ‘Bem’ (1998), ‘Cinco’ (2002), ‘Um
cara chamado’ (2005) e ‘História não hora’ (2009), um disco infantil e no mesmo
ano gravou o DVD ‘Caderno Acústico’. Está em fase de produção e gravação em
estúdio do seu novo disco, que é o EP ‘A canção de leve’.
Entre as principais canções do músico estão: ‘Os teus
olhos’, ‘Nó’, ‘Será partido’, ‘A minha bandeira branca’, ‘Se tenho’,
‘Indigente’, ‘Quem me dá garantia’ e ‘Que a gente não despedace’.
“No início foi bem complicado. Em 1996 gravei a música
‘Caderno’, que por sua vez não foi aceita nas rádios de Aracaju. No ano
seguinte gravei no Central Park Estúdio, o CD ‘Bem’, produzido por Valdo França
e deu certo. Participei da última edição do Festival Canta Nordeste, em
Lagarto, e defendendo a música ‘Será Partido’”.
Carreira
No início de 1998, Minho fez o show o ‘Os teus olhos’ e
lançou o CD ‘Bem’ no Teatro Atheneu. “Foi um sucesso e em julho do mesmo ano
apresentei o show ‘Labirinto’ no mesmo teatro, e participei do projeto ‘Projeto
Prata da Casa’. Ainda no segundo semestre, ao lado de outros artistas
sergipanos, realizei 10 shows dentro do projeto: Circuito Musical nas Escolas,
da Secretaria da Educação”, orgulha-se.
A carreira de Minho San Liver foi crescendo cada vez mais e,
no início dos anos 2000, fez o show ‘Quase acústico’ e foi ovacionado na
Biblioteca Pública Ephifâneo Dórea, em minitemporada de quatro dias, e
participou do Pré-Caju puxando o trio elétrico ‘Quilombo Bacamartada’, ao lado
de colegas.
“O desfile do bloco da cultura sergipana foi lindo e no
Pré-Caju, no desfile do bloco da cultura sergipana. No ano seguinte fiz o show
‘Cataluzes’, no Conservatório de Música de Sergipe, apresentei o show ‘Outra
pessoa’, no Teatro Atheneu, e dei continuidade ao projeto ‘20 minutos nas
escolas’ nos municípios sergipanos”, recorda.
O músico participou do I Festival Aberto de Música Popular
com a canção ‘A minha bandeira branca’, de sua autoria, e apresentou-se no
Festival Del Mar FM. Em 2002, sob direção e produção de Frank Menezes, gravou o
clip da música ‘Dos sinais do amor’.
“Foi uma época muito boa e me apresentei em outros eventos
importantes até em 2005 como ‘Projeto Verão de Aracaju’, ‘Projeto Freguesia de
Aracaju’, ’50 anos do Teatro Atheneu’, ‘Um cara chamado’, lançamento oficial do
CD homônimo no Teatro Atheneu, produção do show ‘Luzes’ do cantor Luiz
Fontineli e ‘Feira Brasil mostra o Brasil’. Em 2006 fiz show de abertura do
projeto MPB Petrobras, encabeçado pelo cantor Orlando Moraes”, vibra.
Projetos
Após gravar seu primeiro DVD intitulado ‘Caderno’ em 2007,
participar da gravação do DVD de Byafra e fazer um show especial no aniversário
de Estância, Minho começou a se apresentar em bares de Aracaju com o projeto
voz e violão que segue até hoje.
“Paralelo aos shows nos bares, apresentei o show acústico de
‘Caderno’ mais uma vez no Teatro Atheneu, rememorando a gravação do DVD
homônimo. Em 2014 dei continuidade ao trabalho musical autoral e shows com
banda. Apresentei o show ‘E que a gente não despedace’, no Zodíaco.”
Para comemorar os 23 anos de sucesso, Minho fez a
pré-produção de novas músicas em 2017 e agora está em estúdio gravando o novo
trabalho. “Estou gravando o EP ‘A canção de leve’ e quero celebrar a data
especial em outubro com um lindo show”, adianta.
Texto e imagem reproduzidos do site: cinform.com.br
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