Carrara Food Park
Publicado originalmente no site do Cinform, em 22 de maio de 2018
O novo ponto turístico da Atalaia
Traz A Conta
Tem mais gente circulando por lá do que naquela armação de
aço colorida com os dizeres ‘EU AMO ARACAJU’ que fica lá nos arcos. E tudo pra
ver… ou melhor, pra comer um japonês, um mexicano, um nordestino, e um árabe
que tá pra chegar. É o novo food park da cidade, e – permita-me editorializar –
o mais legal.
O Carrara Food Park ocupou o vazio deixado no coração da
turma que frequentava a saudosa – e esfacelada – Praça Alda Teixeira, no
Garcia, e sua multiplicidade de sabores que agradavam da vovó ao netinho, de
quem queria jantar do lado de quem tava afim só de um brownie.
Ao chegar no CFP, uma hostess nos recebe e apresenta as
opções que há no lugar. Um belo cartão de visitas de um espaço que já se vende
agradável com sua iluminação, gazebos e confortáveis mesas. Do lado do espaço
kids, um banco daqueles que vai do Oiapoque ao Chuí pra lembrar dos bons papos
da faculdade.
Para pegar a multidisciplinaridade do lugar, bora meter o
demônio da Tasmânia e comer o lugar inteiro, só que diferente dele, vamos em
sentido horário.
Primeiro box, o D’Vinis: chopp geladão pra encher e derramar
e espetinho do bom. Depois, pizza em fatia, da Pizza Aquino. Colado nela tá o
Sato Praia, o já conhecido sushibar também tá trazendo a já reconhecida
qualidade pro espaço. Depois dele vem o Lê Bolê, mas eu volto já já nesse doce
lugar, vou pra cozinha salgada primeiro. Chegando no La Grelha (de novo) com
sua costela no bafo e cortes especiais, sugiro também o smoothie de banana e
morango. Ah, tem um tal de ‘Preguinho’…divino, cê vai ver.
Aí a gente chega no The Jack, a hamburgueria comandada pelo
chef Dunga Fonseca e que dispensa maiores apresentações. Depois dele, o
mexicano Muchacho, chama atenção com seu convidativo drink Lagoa Azul. Do lado
dele, Point Açaí, gigante em Porto Seguro-BA, trouxe pra cá um processo pra
levar ao mínimo dos cristais de água pra sua experiência de consumo de açaí na
tijela.
Colado nele vem o Mandacaru, com uma tortinha de macaxeira e
camarão que, em cada enxadada, vem um. O Beerlim, comida alemã, provei um
sanduíche de schnitzel, um porco empanado e frito, com salada e maionese. Tem
joelho de porco, tem currywurst, linguiça alemão quadrada, chopp artesanal
também. Acabou? Não. Tem um pastel muito do bom, em formato de triângulo
losango de base B e altura H, que forma um paralelogramo bem recheado e muito
bem apresentado, e caldo de cana também, tudo da M Pastelaria. Do lado dele tem
árabe que tá esperando sair o IPVA do camelo pra inaugurar, mas enquanto ele
não abre, vamos voltar pras tortinhas e docinhos do Lê Bolê.
Os boxes funcionam com o sistema de pager ou de senha. Vai
lá, pede e senta onde quiser que na hora que tiver pronto, o aparelhinho vai
piscar na sua mesa.
Agora vou te ensinar como chegar lá. Entrou na Passarela do
Caranguejo, entra à direita no Bada Grill, e a direita de novo na Rua Niceu
Dantas. Passou da Pizzaria Forno à Lenha? Já pare. É na esquina do seu lado
esquerdo. Funciona todos os dias a partir das 17h.
O modelo food park chegou pra ficar, e o Carrara Food Park é
mais um exemplo disso. Além de tudo, deu novo fôlego a cansada Atalaia.
Texto e imagens reprodzidos do site: cinform.com.br
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