terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Lançamento do livro “Continência a um comunista”, de Wellington Mangueira



Fotos: Pritty Reis

Publicado originalmente no site SECULT, em 13 de dezembro de 2018

Secretário Gama participa de lançamento do livro “Continência a um comunista”

O livro conta a história de vida do advogado e professor sergipano que lutou pela educação e os direitos humanos

Na noite da última quarta-feira, 12, ocorreu o lançamento do livro “Continência a um comunista”, do jornalista Milton Alves Júnior. O livro é uma biografia da história do sergipano Wellington Mangueira na luta pela redemocratização do Brasil. O evento foi realizado no espaço Cotinguiba Esporte Clube, em Aracaju, e contou com a presença do Secretário de Estado da Cultura (Secult), João Augusto Gama.

Segundo Milton Alves, foram dois anos e meio para produção da obra que é o seu primeiro livro literário em caráter biográfico. “Foi um trabalho muito gratificante, complexo e minucioso. Eu tive o cuidado de ouvi todos aqueles que fizeram parte da vida de Wellington e colhi suas histórias com a devida cautela. O meu desejo é que este livro não permaneça apenas em galerias, mas que esteja presente nas salas de aula”, declara Milton. O jornalista confessou que planeja escrever uma nova biografia e em breve divulgará o nome da personalidade sergipana que será a protagonista da obra.

Para o homenageado, Wellington Mangueira, o livro é um presente. “É motivo de orgulho para mim receber essa homenagem, é a prova de que alguma coisa estou deixando para minha terra, Sergipe. O lançamento no Cotinguiba é muito significativo porque é um clube centenário que faz parte da minha vida”, reconhece Wellington.

O secretário de cultura também fez parte da história de Wellington, pois os dois lutaram juntos contra a ditadura e juntos foram presos algumas vezes por isso. “Wellington é uma figura muito importante na luta pela democracia desde 1964 e, principalmente, em 1968 quando a Universidade Federal de Sergipe foi criada. Nós fomos presos juntos em Sergipe e também no movimento contra a ditadura em 1968 no 30º congresso clandestino da União Nacional dos Estudantes”, confessa João Augusto Gama.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

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