Foto: Jadilson Simões/ Equipe JC.
Publicado originalmente no site do JornaldaCidade.Net, em
02/06/2014.
TURISMO.
Porto da Folha é uma boa opção no sertão sergipano.
Por: Eugênio Nascimento/Equipe JC.
Quem vai visitar Porto da Folha leva logo em mente o desejo
de conhecer o Povoado Ilha do Ouro, a boa comida gerada pelo rio, o banho no
“Velho Chico”, o passeio de barco e, quem sabe, uma chegadinha na Praia de
Santana de Ipanema, na margem alagoana do Rio da Integração Nacional.
Localizado há 190 Km de Aracaju, o Município de Porto da
Folha, no alto sertão sergipano, é um dos mais atrativos para quem deseja
curtir as paisagem da caatinga do semiárido, as verdes águas do Rio São
Francisco, os bons camarões, peixes e pitus, aliado às histórias do cangaço,
escravidão e resistência a ela e a forte presença indígena no Estado. Fala-se
muito na presença do colonizador holandês na região.
Quem vai visitar Porto da Folha leva logo em mente o desejo
de conhecer o Povoado Ilha do Ouro, a boa comida gerada pelo rio, o banho no
“Velho Chico”, o passeio de barco e, quem sabe, uma chegadinha na Praia de
Santana de Ipanema, na margem alagoana do Rio da Integração Nacional. Tudo isso
vale a pena e por certo agradará o turismo e vale um dia de relaxamento.
Mas se quiser conhecer uma das mais antigas comunidades
quilombolas de Sergipe, que fica no Povoado Mocambo, pode ir que será bem
recebido. O local tem o agradável visual do rio e, por causa das chuvas, o
verde da vegetação. Lá tem uma vila que abrigou os negros que fugiram da
escravidão em Pernambuco, Alagoas e parte de Sergipe e muita gente para contar
histórias dos antepassados.
Se ainda sobrar tempo, estique um pouquinho o seu passeio e
vá visitar a Ilha de São Pedro. Lá moram os índios Xocó. Na ilha eles produzem
telhas, tijolos, agridá, potes, porrões, produzem frutas e verduras e ainda
criam galinhas, carneiros e gado bovino. Boa parte da produção dos índios é
vendida em feiras de Sergipe e Alagoas. Os Xocó são civilizados e acolhedores.
Porto da Folha é também muito visitada no período da sua
vaquejada, que foi criada em 1969 e acontece sempre no mês de setembro. Dezenas
de vaqueiros saem caatinga a dentro para pegar o brabo e resistente boi que é
liberado na mata. Trata-se de uma disputa acirrada entre os vaqueiros para
demonstração de força, fé e coragem.
Mas se sua opção é mesmo se divertir sem ficar em estradas à
procura de história e tradição, grude no rio. O banho e o bate-papo com
moradores da região e outros turistas vale a pena.
Texto e imagem reproduzidos do site: jornaldacidade.net
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