Foto reproduzida do blogdogutemberg.blogspot.com.br
Publicado originalmente no site do Jornal do Dia, em
30/07/2016.
Mais uma ação de Gilfrancisco.
Por Luiz Eduardo Costa.
Há um laborioso e incansável pesquisador das coisas e das
gentes sergipanas. É o seguidor da trilha percorrida pelo inesquecível Luiz
Antônio Barreto. Esse seu émulo tão primorosamente dedicado a seguir a trilha
do mestre, infelizmente interrompida, é o baiano sergipanólogo Gilfrancisco.
Pródigo nas revelações que faz em seus livros e ensaios sobre a História,
cultura, arte e vida dos sergipanos, Gilfrancisco lançou na 'sexta Feira
Cultural do Tribunal de Contas' o seu último trabalho, a organização e publicação
do romance Simão Dias, da escritora Alina Paim, uma estanciana que viveu na
terra que gerou tantos políticos ilustres e outros tantos intelectuais. Alina
Paim, segundo Gilfrancisco, representa para a literatura brasileira a visão
social do romance que escapa ao engajamento enjoativo do ¨realismo socialista¨,
mas traduz, à maneira de um Graciliano, um Jorge Amado, um Lima Barreto, todo o
drama da opressão, injustiças e lutas que permeiam a sociedade brasileira e
nordestina. As Sextas Culturais do TC, uma criação do conselheiro Carlos Pinna
de Assis ainda em 1997, foi mantida e prestigiada por todos os presidentes que
o sucederam, e agora merece também a atenção especial de Clóvis Barbosa. O
romance Simão Dias, que recebeu o apoio de Marcelo Déda, Jackson Barreto e a
dedicação de Jorge Carvalho e Milton Alves, finalmente, já está nas livrarias,
com a marca da pertinácia do mobilizador cultural Gilfrancisco.
Texto reproduzido do site: jornaldodiase.com.br
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