Obra de Zeza Vasconcelos é o primeiro
romance ficcional do autor
Foto: Divulgação/Edise.
Publicado originalmente no site G1 SE., em 26/09/2017
Livro ‘Sara’ será lançado no Museu da Gente Sergipana
Obra conta uma história de amor em meio a ditadura militar.
Por G1 SE, Aracaju
A história de amor entre um casal, em meio à ditadura
instalada no Brasil em 1964 é retratada no novo romance ficcional, publicado
pela Editora Diário Oficial de Sergipe (Edise). A obra de José Vasconcelos dos
Anjos, mais conhecido como Zeza Vasconcelos, é seu segundo livro. O livro será
lançado na terça-feira (3), às 17h, no Museu da Gente Sergipana Gov. Marcelo
Déda, em Aracaju.
Zeza Vasconcelos é médico, artista plástico, músico, gourmet
e escritor. Seu amor pela literatura surgiu em sua infância quando seus pais
lhe contavam histórias. Na adolescência ia frequentemente à Biblioteca Pública
Estadual, que na época ficava na Praça Fausto Cardoso, ler e pegar livros
emprestados. “Cada livro transforma um pedacinho do leitor, uns mais, outros
menos, mas a todos transforma, porque somos obrigados a criar e questionar
enquanto lemos”, comenta.
O interesse pela escrita surge logo em seguida. Ainda na
adolescência, Zeza começou a escrever alguns poemas, mas foi na década de 1990,
em uma oficina literária organizada pela Universidade Federal de Sergipe, que o
autor passa a escrever contos com regularidade. “Tive contos finalistas em
concursos, publicados em coletâneas, mas só publiquei meu primeiro livro de
contos em 2016, ‘O Herbanário de Tia Finha’ e ‘Outras Curtas Estórias’”,
relata.
O autor conta que o desenvolvimento da história aconteceu
naturalmente em sua imaginação. “Escrever para mim é algo orgânico e os
personagens acabam ganhando vida própria. Cabe a mim ir procurando os caminhos
e as saídas, para não perder a verossimilhança do que estou contando”, explica
Zeza Vasconcelos.
Segundo Zeza, a história contada em ‘Sara’ não é baseada em
nenhum fato real, mas lembra situações do nosso cotidiano. “A obra é unicamente
ficcional, mas não fica distante do conjunto de fatos e histórias reais que
aconteceram e ainda hoje acontecem com pessoas vivendo sob regimes
autoritários. Com todas as pressões, repressões e violência instalada, a vida continua.
Pessoas vivem, trabalham, sofrem, amam, mas ninguém fica incólume em uma
ditadura”.
Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/se
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