terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Mamulengo de Cheiroso

Foto: Janaína Vasconcelos.

Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 14/12/2016.

Mamulengo de Cheiroso estreia sexta-feira
O espetáculo é inspirado na vida de Clemilda

Prestes a completar 40 anos de existência, o grupo sergipano de teatro de bonecos Mamulengo de Cheiroso estreia nesta sexta-feira o “Talco no Salão, por forró ficar cheiroso”, um espetáculo de teatro de bonecos inspirado na vida e obra de uma das mais importantes forrozeiras do Brasil, Clemilda.

Para este espetáculo, os integrantes do Mamulengo de Cheiroso se dedicaram, por quase um ano, a pesquisar sobre a vida e obra desses dos grandes artistas conhecedores da gramática da língua popular, legítimos brincantes da palavra fácil, de linguagem mambembe de duplo sentido, de música pulsante. Desde os anos de 1950, ao lado do seu marido e companheiro de estrada, Gerson Filho, Clemilda desbravou e conquistou o Brasil com a alegria do arrasta-pé.

Neste mês de dezembro, o Mamulengo programou três apresentações gratuitas para os sergipanos. A estreia acontece nesta sexta-feira, dia 17 de dezembro, às 18h, no Museu da Gente Sergipana. A segunda apresentação será no dia 21 de dezembro, na quadra de esportes da Associação de Moradores do Conjunto Beira Mar II, às 20h. Já no dia 22 de dezembro o público confere o espetáculo no Mirante da 13 de Julho, às 19h.

Para dirigir o espetáculo, a companhia de teatro convidou o renomado diretor potiguar, mestre João Marcelino Oliveira. Ele se somou ao Mamulego de Cheiroso para ajudar a contar essa história baseada no drama popular de circo, rica de sentidos e sensações, com mais de 60 elementos cênicos, entre bonecos, adereços e cenários.

Segundo o diretor da companhia, Augusto Barreto, que conviveu durante anos na companhia de Clemilda, a realização deste espetáculo era uma dívida antiga do Mamulengo para com o público. “Precisávamos contar a história dessa guerreira e de seu companheiro, Gerson Filho. Um casal que passou uma vida juntos e, que nessa caminhada, construíram uma carreira artística maravilhosa. São quase 50 anos de arte que precisamos retratar e mostrar para nova geração o quanto importante foi essa dupla na história da música nacional”, conta Augusto.

Fonte: Ascom Secul.

Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br/noticias/cultura

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