Foto: Janaína Vasconcelos.
Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em
14/12/2016.
Mamulengo de Cheiroso estreia sexta-feira
O espetáculo é inspirado na vida de Clemilda
Prestes a completar 40 anos de existência, o grupo sergipano
de teatro de bonecos Mamulengo de Cheiroso estreia nesta sexta-feira o “Talco
no Salão, por forró ficar cheiroso”, um espetáculo de teatro de bonecos
inspirado na vida e obra de uma das mais importantes forrozeiras do Brasil,
Clemilda.
Para este espetáculo, os integrantes do Mamulengo de
Cheiroso se dedicaram, por quase um ano, a pesquisar sobre a vida e obra desses
dos grandes artistas conhecedores da gramática da língua popular, legítimos
brincantes da palavra fácil, de linguagem mambembe de duplo sentido, de música
pulsante. Desde os anos de 1950, ao lado do seu marido e companheiro de
estrada, Gerson Filho, Clemilda desbravou e conquistou o Brasil com a alegria
do arrasta-pé.
Neste mês de dezembro, o Mamulengo programou três
apresentações gratuitas para os sergipanos. A estreia acontece nesta
sexta-feira, dia 17 de dezembro, às 18h, no Museu da Gente Sergipana. A segunda
apresentação será no dia 21 de dezembro, na quadra de esportes da Associação de
Moradores do Conjunto Beira Mar II, às 20h. Já no dia 22 de dezembro o público
confere o espetáculo no Mirante da 13 de Julho, às 19h.
Para dirigir o espetáculo, a companhia de teatro convidou o
renomado diretor potiguar, mestre João Marcelino Oliveira. Ele se somou ao
Mamulego de Cheiroso para ajudar a contar essa história baseada no drama
popular de circo, rica de sentidos e sensações, com mais de 60 elementos
cênicos, entre bonecos, adereços e cenários.
Segundo o diretor da companhia, Augusto Barreto, que
conviveu durante anos na companhia de Clemilda, a realização deste espetáculo
era uma dívida antiga do Mamulengo para com o público. “Precisávamos contar a
história dessa guerreira e de seu companheiro, Gerson Filho. Um casal que
passou uma vida juntos e, que nessa caminhada, construíram uma carreira
artística maravilhosa. São quase 50 anos de arte que precisamos retratar e
mostrar para nova geração o quanto importante foi essa dupla na história da
música nacional”, conta Augusto.
Fonte: Ascom Secul.
Texto e imagem reproduzidos do site:
infonet.com.br/noticias/cultura
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