Publicado originalmente no site Caderno Mercado, em 6 de
setembro de 2018
AMENDOIM, CARANGUEJO E O DESCARTE CORRETO DE PILHAS E
BATERIAS
Você sabia que quando descartadas de forma incorreta, as
pilhas e baterias representam um grande perigo à saúde humana e ao meio
ambiente? Ambas são consideradas lixo não biodegradável, que além de doenças
como câncer e mutações genéticas, causam a contaminação do solo prejudicando a
agricultura e a hidrografia.
O descarte inadequado de pilhas e baterias contamina o
ambiente com substâncias tóxicas como cádmio, chumbo, mercúrio, manganês,
cobre, níquel, lítio, cromo e zinco. Esses produtos agem no solo, cursos d’água
e até no ar, caso haja queima desses materiais. Além do prejuízo ao meio
ambiente, mesmo sem o contato direto, os resíduos químicos afetam a saúde. O
solo contaminado, influencia no alimento que chega à nossa mesa causando uma
série de doenças.
Para estimular a consciência socioambiental da população
sobre o descarte correto de pilhas e baterias, o RioMar lançou uma campanha com
caráter regionalista, que promove uma disputa entre duas iguarias
sergipanas. Nela, o cliente poderá
escolher entre as opções ‘amendoim’ e ‘caranguejo’, e descartar as pilhas e
baterias na caixa coletora correspondente ao alimento que mais aprecia. A
primeira caixa com maior volume de descarte será a grande campeã.
O tapume interativo – onde será realizada a coleta – fica no
primeiro piso, no mall das Lojas Americanas, ao lado da Cosmética.
Vamos ver qual das duas iguarias será a escolhida pelo
público como a mais saborosa?
AMENDOIM OU CARANGUEJO? QUAL A SUA ESCOLHA?
As duas iguarias são características do nosso estado e
motivo de orgulho para os sergipanos. O amendoim cozido, por exemplo, apreciado
em qualquer ocasião por pessoas de todas as idades, é patrimônio imaterial de
Sergipe. A semente da família da oleaginosas, pode ser consumida o ano inteiro.
Após a colheita, o amendoim verde é cozido, transformando-se num petisco só
encontrado em terras sergipanas. Presente em festas, praias, conversas entre
amigos, basta comer apenas um para não parar mais de quebrar a casca do
danadinho. É provar e se apaixonar!
Já o caranguejo, vai além de um prato típico: o crustáceo
representa a identidade do sergipano e contagia os que chegam a Aracaju para
morar ou passear.
Quebrar um caranguejo, é um ritual celebrado por amigos,
parceiros, amantes, pessoas de todas as idades, classes e credos. Geralmente, o
prato é acompanhado de vinagrete e de pirão preparado com o caldo do crustáceo
cozido. As famosas patinhas de caranguejo ou a casquinha, que vem com a carne
desfiada, também dois pratos apreciados por todos os aficionados pelo crustáceo. Segundo o site da prefeitura de Aracaju, o
caranguejo foi eleito, por duas vezes, pela revista Veja, como o melhor prato
da cidade de Aracaju.
Mas, a prática de saborear o crustáceo pode ser prejudicada
pela falta de conscientização ambiental, que põe o caranguejo-uçá em risco de
extinção. Em função disso, o Ministério do Meio Ambiente determina um período
em que a captura de caranguejos durante a ‘andada’ – temporada de reprodução
dos crustáceos –, fica terminantemente proibida. Neste período, machos e fêmeas
saem das tocas para acasalar e desovar, episódios que acontecem na época das
luas cheia e nova. Segundo o Ibama, nesse momento, os animais ficam mais
vulneráveis à caça.
Para proteger o ícone da nossa culinária, a gente precisa
ficar atento e não comprar nem consumir o caranguejo durante o defeso. E vale
apostar na dica de esperar os meses que não têm ‘R’ – maio, junho, julho e
agosto, para desfrutar a deliciosa iguaria!
Fonte: Ascom RioMar
Texto e imagem reproduzidos do site: cadernomercado.com.br
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