O grupo sergipano é um dos mais antigos em atividade.
Imbuaça tem atualmente 10 atores
Fotos: Portal Infonet.
Publicado originalmente no Portal Infonet, em 28/08/2017.
Espetáculo marca aniversário de 40 anos do Imbuaça
O grupo sergipano é um dos mais antigos em atividade
A apresentação do espetáculo 'Jeová' marcou nesta
segunda-feira, 28, o aniversário de 40 anos do grupo de teatro Imbuaça. O grupo
sergipano é um dos mais antigos em atividade.
“Apesar do demonste do Ministério da Cultura e apesar de não
existirem mais editais de artes cênicas, nós continuamos essa trajetória,
resistindo de forma perseverante, disciplinados, levando para a cena a nossa
identidade e a nossa cultura”, comenta Lindolfo Amaral, que é diretor do grupo.
Lindolfo conta que o Imbuaça surgiu em um período do golpe
civil e militar. “Foi um período difícil porque o teatro sofria censura. Os
espetáculos tinham quer ser apresentados à censura, que poderia vetar ou cortar
o texto. Foi uma época cruel para teatro brasileiro. Éramos um dos poucos a
fazer teatro de rua", relembra.
Lindolfo destaca os grandes momentos da trajetória do
Imbuaça, como quando o grupo participou de festivais pelo Brasil e também em
outros países, e também quando o grupo contou com a parceria de diretores como
João Marcelino, Rodolfo Garcia Vasquez, Ivaldo Bertazi. “A trajetória do
Imbuaça é imensa e contou com vários artistas. Isso é enriquecedor porque
termina capacitando os atores para novas ações”.
História
O nome é uma homenagem ao embolador Mané Imbuaça, que
residia na Rua Santa Luzia, com a Rua Campos. Ele frequentava a sede do
Diretório Central dos Estudantes da UFS, localizada próxima a sua residência,
onde também acontecia os ensaios do grupo. Com o seu falecimento, em fevereiro
de 1978, os integrantes que já vinham pesquisando a cultura popular, resolveram
homenagear um artista que conheceram durante os ensaios no DCE, cujo perfil
estava relacionado as perspectivas de trabalho dos atores.
O Imbuaça é um dos grupos mais antigos em atividade continua
no teatro de rua do país e tornou-se conhecido pelo seu trabalho inspirado nas
danças dramáticas de Sergipe e na Literatura de Cordel, que é a base para
construção da dramaturgia em grande parte de seus espetáculos.
O grupo é formado pelos atores Carlos Wilker, Iradilson
Bispo, Jonathan Rodrigues, Lidhiane Lima, Lindolfo Amaral, Manoel Cerqueira,
Priscila Caprice, Rosi Moura, Sandy Soares e Talita Carlixto. Na cenotécnica
Rogers Nascimento e na operação do som Cristiano Andrade (Negão).
Com informações da Secult
Texto e imagens reproduzidos do site: infonet.com.br
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