sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Homenagens marcam os 50 anos do Conselho Estadual de Cultura










Publicado originalmente no site da SECULT, em 17 de agosto de 2017.

Homenagens e atrações artísticas marcam os 50 anos do Conselho Estadual de Cultura
  
O evento reuniu amigos, familiares e autoridades para comemorar a data
  
Uma grande festa marcou o cinquentenário do Conselho Estadual de Cultura, celebrado nesta quarta-feira 16 de agosto. A celebração, promovida pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), aconteceu no Teatro Tobias Barreto, com a entrega de Medalhas Comemorativas aos atuais e antigos conselheiros, cortejo da Chegança Tamandaré e um concerto especial da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse).

Na abertura da cerimônia o secretário de Estado da Cultura, João Augusto Gama, saudou os presentes e parabenizou os homenageados pela data. “O Conselho Estadual de Cultura é o órgão consultivo e deliberativo de toda a política cultural de Sergipe, por isso ele tem uma importância muito grande. Ao longo dos anos, o Conselho vem se aprimorando, melhorando e agindo em consonância com o Estado, com a nossa gente e as nossas aspirações”, afirmou.

O mesmo defendeu a professora e pesquisadora, Aglaé Fontes, que foi uma das primeiras integrantes do Conselho. “Atuei como conselheira em três gestões, a primeira delas foi logo quando o Conselho foi Criado, então pude acompanhar bem esta história. É um órgão que deve ser sempre respeitado, pois é quem apoia, analisa e dá direções para área cultural de todo o Estado. Tenho muitas boas lembranças dos períodos que estive no Conselho, aonde sempre ocorreram discussões produtivas e gratificantes”, lembrou.

Durante o concerto da Orsse, que trouxe um repertório repleto de músicas sergipanas e nordestinas, alguns conselheiros participaram com intervenções artísticas voltadas para a sua área de atuação. Os convidados puderam assistir uma apresentação de dança da bailarina, Cecilia Cavalcante, a declamação de uma poesia do literário, Estácio Bahia, interpretada pelo ator, Lindolfo Amaral, e duas canções interpretadas pelos conselheiros, maestro Sergio Chagas, Antônio Amaral e Irineu Fontes.

“Este cinquentenário tem uma importância enorme, sobretudo em um país que falha em suas memórias. O Conselho tem sido ativo com um trabalho eficaz dentro de sua história, por onde passaram diversas personalidades da área de patrimônio, da dança, teatro, literatura entre outras, e hoje temos um Conselho ainda mais representativo e participativo, trazendo democracia e transparência para as ações da Secretaria de Estado da Cultura”, acrescentou Irineu Fontes.

Histórico

O Conselho Estadual de Cultura surgiu pela lei nº. 1478, sancionada pelo Governador Lourival Batista. Espelhava-se na legislação federal que criara o Conselho Federal de Cultura, implantado em 1965 pelo Presidente Castelo Branco que estimulou as autoridades estaduais criarem congêneres nos Estados de modo a constituir uma rede integrada de órgãos que, articulados entre si, objetivava contribuir para o planejamento de ações na área da Cultura.

Entre os marcos do Conselho estão a criação do Encontro Cultural de Laranjeiras e Encontro Cultural de Estância, a defesa do acervo cultural do Estado, estudando os respectivos processos de tombamento e encaminhando providências objetivando a sua preservação. A entidade também é responsável pela organização do calendário Cultural de Sergipe, integrando-o com instituições culturais públicas e privadas e coordenando as comemorações das efemérides mais importantes.

Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br

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