Publicado originalmente no site da SECULT, em 17 de agosto de 2017.
Homenagens e atrações artísticas marcam os 50 anos do
Conselho Estadual de Cultura
O evento reuniu amigos, familiares e autoridades para
comemorar a data
Uma grande festa marcou o cinquentenário do Conselho
Estadual de Cultura, celebrado nesta quarta-feira 16 de agosto. A celebração,
promovida pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult), aconteceu no Teatro
Tobias Barreto, com a entrega de Medalhas Comemorativas aos atuais e antigos
conselheiros, cortejo da Chegança Tamandaré e um concerto especial da Orquestra
Sinfônica de Sergipe (Orsse).
Na abertura da cerimônia o secretário de Estado da Cultura,
João Augusto Gama, saudou os presentes e parabenizou os homenageados pela data.
“O Conselho Estadual de Cultura é o órgão consultivo e deliberativo de toda a
política cultural de Sergipe, por isso ele tem uma importância muito grande. Ao
longo dos anos, o Conselho vem se aprimorando, melhorando e agindo em consonância
com o Estado, com a nossa gente e as nossas aspirações”, afirmou.
O mesmo defendeu a professora e pesquisadora, Aglaé Fontes,
que foi uma das primeiras integrantes do Conselho. “Atuei como conselheira em
três gestões, a primeira delas foi logo quando o Conselho foi Criado, então
pude acompanhar bem esta história. É um órgão que deve ser sempre respeitado,
pois é quem apoia, analisa e dá direções para área cultural de todo o Estado.
Tenho muitas boas lembranças dos períodos que estive no Conselho, aonde sempre
ocorreram discussões produtivas e gratificantes”, lembrou.
Durante o concerto da Orsse, que trouxe um repertório
repleto de músicas sergipanas e nordestinas, alguns conselheiros participaram
com intervenções artísticas voltadas para a sua área de atuação. Os convidados
puderam assistir uma apresentação de dança da bailarina, Cecilia Cavalcante, a
declamação de uma poesia do literário, Estácio Bahia, interpretada pelo ator,
Lindolfo Amaral, e duas canções interpretadas pelos conselheiros, maestro
Sergio Chagas, Antônio Amaral e Irineu Fontes.
“Este cinquentenário tem uma importância enorme, sobretudo
em um país que falha em suas memórias. O Conselho tem sido ativo com um
trabalho eficaz dentro de sua história, por onde passaram diversas personalidades
da área de patrimônio, da dança, teatro, literatura entre outras, e hoje temos
um Conselho ainda mais representativo e participativo, trazendo democracia e
transparência para as ações da Secretaria de Estado da Cultura”, acrescentou
Irineu Fontes.
Histórico
O Conselho Estadual de Cultura surgiu pela lei nº. 1478,
sancionada pelo Governador Lourival Batista. Espelhava-se na legislação federal
que criara o Conselho Federal de Cultura, implantado em 1965 pelo Presidente
Castelo Branco que estimulou as autoridades estaduais criarem congêneres nos
Estados de modo a constituir uma rede integrada de órgãos que, articulados
entre si, objetivava contribuir para o planejamento de ações na área da
Cultura.
Entre os marcos do Conselho estão a criação do Encontro
Cultural de Laranjeiras e Encontro Cultural de Estância, a defesa do acervo
cultural do Estado, estudando os respectivos processos de tombamento e
encaminhando providências objetivando a sua preservação. A entidade também é
responsável pela organização do calendário Cultural de Sergipe, integrando-o
com instituições culturais públicas e privadas e coordenando as comemorações
das efemérides mais importantes.
Texto e imagens reproduzidos do site: cultura.se.gov.br
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