A Renda Irlandesa foi inscrita no Livro dos Saberes
do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN,
tornando-se Patrimônio Cultural do Brasil (Arte: NPD)
Publicado originalmente no site do Portal Infonet, em 27/11/2018
Documentário sobre renda irlandesa será lançado nesta
quarta, 28
O saber tradicional e o universo feminino ganham espaço na
produção audiovisual. Nesta quarta- feira, 28, a Prefeitura de Aracaju, através
Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira, coordenado pela Fundação
Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), lança o documentário “Renda Irlandesa –
Vida e arte das rendeiras sergipanas”, fruto do Projeto ‘Modo de fazer Renda
Irlandesa’ do convênio celebrado entre Fundação e o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN- Sergipe). O evento começa a partir das
15h, na sede do NPD, no Centro Cultural de Aracaju (CCA), localizado na Praça
General Valadão, com entrada franca.
Gravado nos municípios de Nossa Senhora do Socorro,
Laranjeiras, Maruim e Divina Pastora, o curta-metragem é resultado de uma
oficina de produção de vídeo com adolescentes indicados pelas rendeiras das
refletidas cidades. Teve como objetivo, através do olhar desses jovens,
documentar mulheres rendeiras sergipanas e o modo de fazer renda irlandesa,
tendo como protagonistas as próprias rendeiras e suas histórias de vida.
A exibição da produção audiovisual sergipana é de extrema
importância para o Núcleo de Produção Digital (NPD) Orlando Vieira. De acordo
com coordenadora geral do NPD, Graziele Ferreira, receber as rendeiras
protagonistas do documentário para o lançamento do filme será uma honra e uma
experiência muito especial. “Filmes são para ser vistos, e o NPD tem como
vértice prioritário o equilíbrio entre a produção e difusão do talento
sergipano, portanto, realizar lançamentos como esse sempre é uma oportunidade
de equacionamento do cenário audiovisual local”, afirmou Graziele.
Com o lançamento do documentário, as rendeiras recebem em
festa o convite para a estreia na sala de exibição do NPD, em especial,
Alenalda Felix, de 48 anos, e artesã há mais 10 anos, do Povoado Estivas em
Nossa Senhora do Socorro e uma das personagens do filme. Ela conta que a
atividade com a Renda Irlandesa apareceu em momento propício para as mulheres
da comunidade. “No início, não sabia muito bem como fazer, mas só tenho bons
resultados com esse trabalho, pois, agora, tenho uma ocupação e um dinheiro a
mais. A renda é uma terapia para mim e poder participar do documentário é
gratificante”, destacou.
A Renda Irlandesa foi inscrita no Livro dos Saberes do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, tornando-se
Patrimônio Cultural do Brasil.
Fonte: Ascom Funcaju
Texto e imagem reproduzidos do site: infonet.com.br
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