quarta-feira, 15 de março de 2017

Elífio Pedroza: o amor ao Radioamadorismo e à Engenharia Civil

Foto postada por MTéSERGIPE, para simples lustração.

Publicado no site Osmário Santos, em 11/01/2010.

Elífio Pedroza: o amor ao Radioamadorismo e à Engenharia Civil
Por Osmário Santos.

Elífio Pedroza da Rocha Neto nasceu a 11 de março de 1953, na cidade do Aracaju, mais precisamente na rua Santa Luzia, 602, casarão este ainda existente, tal qual quando da sua infância. Filho de José Campos de Souza, já falecido, e Ana Rocha Souza. Do seu pai — Dr. Campos do Cartório —, herdou quase tudo que até hoje tem norteado a sua vida profissional, social, pessoal e familiar: a honradez, seu modo expansivo de se relacionar, a precisão de horários, a lealdade para com os amigos e para com o próximo e, principalmente, seu modo filosófico de ver e viver a vida. Ainda sobre seu pai - de raízes capelense -, com uma profunda tristeza conta, por qualquer razão, Deus levou-o muito cedo para perto de si, em 1978, deixando uma lacuna imensurável. Após a sua morte, ficou praticamente sozinho, pois ele muito representava, pois além de pai era seu maior amigo. Neste mesmo ano, Elífio que tinha apenas 25 anos, perdeu seu avô Elífio e sua tia Joselita - irmã de seu pai. Contudo, como se para compensar fosse, tomou conhecimento da existência de mais sete irmãos pelo lado paterno, dentre os quais a estimada irmã Kenia Virgínia de Jesus Lima.

Da sua infância, lembra-se perfeitamente dos grandes e inseparáveis amigos Luis Carlos Fontes e Paulo Fontes — filhos do saudoso professor Silvério —, Jorge Eduardo Lisboa, primo, Valdir Andrade Filho e Luis Eduardo Oliva. Dentre muitas e muitas “abençoadas” travessuras dessa turma, recorda-se perfeitamente de uma, bastante marcante: vizinho à casa do professor Silvério — QG da turma, para desassossego de D. Elza —, tinha uma garagem que era alugada a um representante do Biotônico Fontoura. Existia naquela época uma amostra grátis que tinha um gosto de vinho com álcool. Certa feita, a “patota” descobriu que a porta tinha ficado aberta e todos resolveram entrar. Pegaram uma caixa da dita “amostra” e começaram a saborear. Foi um pileque total, inclusive o “Dunga”, o cão de propriedade do Valdir e mascote da irmandade. Isso valeu, para um deles, uma bela surra em casa. Ainda conta que, apesar da equipe de travessura acima relacionada, sempre contou, como amiga inseparável, com a sua irmã Ana Angélica Souza Menezes. Sobre ela, diz que está a aproveitar tal momento para prestar-lhe uma homenagem de gratidão, bem como a Israel — mais que um cunhado, um grande amigo —, e aos seus sobrinhos, filhos do coração: Marcelo Jorge, Kleber e Mariana: foram eles que, de forma incondicional, mantiveram-se ao seu lado num lamentável incidente familiar recente.

A sua primeira participação como “estudante profissional” ocorreu no inesquecível Jardim de Infância Augusto Maynard. De lá recorda-se de D. Bebê, dos oitis que caiam abundantemente das árvores e da sua primeira dança de quadrilha junina. Por ser extremamente tímido, ficou sem par para a festejada dança. Quando tudo parecia perdido, uma menina, tímida e pequena, pegou sua mão e bruscamente arrastou-lhe para o meio da “quadra”, inclusive derrubando-o. “Essa menina era a saudosa amiga Clara Angélica Porto”.

O curso primário foi feito parte no Colégio do Salvador e parte no Educandário Imaculada Conceição, de D. Lúcia e da insubstituível D. Carlota. Do “Salvador”, poucas lembranças: recorda-se com carinho de D. Bernadete, da professora Soninha e da querida D. Mariazinha.

Do “Imaculada”, viventes recordações. Foi ali que notáveis amizades até hoje perduram no tempo: Carlos Henrique Passos, Edson Passos, Tadeu Monteiro, César Cabral de Oliveira, dentre outros que agora a memória se encontra a falhar acerca dos nomes. Ainda no “Imaculada”, a presença marcante de uma mestra impar: Dona Fiinha. Foi essa “Mestra” que diretamente lhe abriu a possibilidade de se tornar engenheiro civil. Com dificuldade em matemática, principalmente em compreender o sistema métrico decimal, ela se prontificou em ensinar-lhe, aos sábados à tarde. As aulas eram na casa da professora, localizada na rua Itabaiana, em frente ao QG da Polícia Militar. Após as aulas que normalmente iam até as 17 horas, Dona Fiinha ia ao seu piano e tocava com maestria Mozart, Chopin, Beethoven etc. para que o menino Elífio absorvesse as lições. O recital exclusivo só terminava às 17h30 com a corneta do QG anunciando a primeira chamada para o rancho da noite. Brada que deve a Dona Fiinha o seu gosto pela matemática e, por conseguinte, parte da sua vitória no vestibular de engenharia civil.

Do ginásio, recorda-se de tudo como se fosse ontem: Colégio Arquidiocesano (1964 a 1967), regime de seminário e somente para alunos do sexo masculino. Eram quarenta e tantos colegas da “complicada turma dos refugiados”, dentre eles José Lealdo, Roosevelt Ferreira, Djaldo Queiroz, Roberto Góis, Arivaldo Montalvão, Rudiard Sucupira, Marcelo Bastos, Paulo Santana, Tadeu Monteiro, Valdinaldo Aragão, José Raimundo, Antonio Carlos Moura, Geminiano Maia (falecido), Flávio Gomide, Flávio Marinho (falecido), Virgilio Figueiredo (falecido), Ismar Barreto (falecido) etc. Todos se tornaram muito amigos. Em especial, quatro nomes até então são amigos para qualquer tempo: Carlos Henrique Passos, Eugênio Teixeira, Isaac Chaperman e Marcos Bastos Figueiredo.

Elífio teve a honra de criar uma sólida amizade com Manoel Santana, o querido “Manezinho do Dinâmico”. Foi por meio dele que, durante os quatro anos de ginásio, mesmo sendo o menor da turma, tocou na “Banda do Arqui” ou como era também conhecida, do Seminário, inicialmente prato e depois marcação. Dos professores do Arqui, ressalta José Araújo Filho, de português e francês, Muniz, inglês, Dr. Carlos Leite, de história, Cacilda, geografia etc.

Do científico, pouco a relatar. Cursou os dois primeiros anos no antigo CA (Colégio de Aplicação), tendo como grande professor José Lourivaldo Maciel Tavares e no último ano, já como preparação para enfrentar o vestibular de Engenharia, em Salvador, no Colégio Dois de Julho. Do CA, recorda-se bem da turma mais chegada: Sonia Virginia Dias, Margarida Amado, Elvira Garcez, Maria das Graças Paixão, Emília Travassos, Carlos Alberto Travassos, Colombo Melo, Josias Passos Filho, Renato Constâncio, José Figueiredo e Denis Morgan.

Em 1970, foi morar em Salvador, onde permaneceu até agosto de 1975. No primeiro ano, morou na pensão de D. Hilda, no bairro Garcia, juntamente com os amigos José Figueiredo Barreto Filho e Silvio Garcez Vieira Filho. Rindo, recorda-se das estripulias que faziam na pensão, ao ponto de serem expulsos após incendiarem o piso do quarto, dado um sumiço “sem retorno” a um papagaio falador lá existente e traumatizando, com um susto via bomba de breu, o cão pastor alemão da filha da dona. Mas os três passaram de primeira em Engenharia na Escola Politécnica da Bahia.

Até 1969, quando saiu de Aracaju, desfrutou de uma boa parte da “não retornável” vidinha que a cidade oferecia. Ouvia sempre o “Informativo Cinzano”, com Silva Lima, o programa “Calendário”, do Santos Mendonça, participava, de maneira imperdível da primeira sessão do Cine Palace, negociava os gibis e figurinhas do “Quem me quer” da praça Fausto Cardoso, das festas do fim de tarde da Associação Atlética, do Iate Clube e do Charles Moritz, de alguns bailes na Fugase e Vasco, dos sorvetes da Iara e da Cinelândia e até do Miramar e do Chanteclair.

Foi fundador e primeiro presidente do Interact Clube de Aracaju e, por um pequeno período, locutor, a convite de Carlos Magalhães, de um programa na rádio Liberdade, patrocinado pelo Rotary Clube. Foi por meio desse programa que conheceu pessoalmente Silva Lima. Através dele, teve a chance, por um curto período, dois ou três meses, de ser sem qualquer remuneração disc jóquei aos sábados, das 19h às 20h. Rindo, Elífio lembra que durante um dos programas de Silva Lima bateu no vidro da cabine (aquário) pedindo permissão para entrar no estúdio. Sentindo-se muito honrado com tal visita, afinal era a “peça âncora da estação”, anunciou-o usando todo um elogio no ar. O “velho lobo” entrou, pegou o microfone, não cumprimentou os ouvintes e com aquela voz inimitável simplesmente disse: “Alô, alô Michelle, se apronte rápido que nós vamos ao cinema”(risos e mais risos).

Engenheiro civil

Sobre sua profissão, diz que desde menino sempre sonhou ser engenheiro civil. Conseguiu antecipar seu curso em um semestre, formando-se em agosto de 1975 pela Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, após 4,5 anos de forte labor. Sobre colegas sergipanos de faculdade, lembra-se de Colombo Melo, Osvaldo Nascimento, José Carlos Sobral, Jorge Santos, e Luis Alberto, dentre outros. Sempre evitou participar de movimentos estudantis, até mesmo porque a época era desfavorável. Frisou também que, por já ser radioamador — iniciou oficialmente em 1969, com 16 anos —, sua ficha pessoal era pulsante no então Serviço Nacional de Informações (SNI). Lembra ainda que circulava nos corredores da Politécnica o alerta de que “ninguém podia achar nada da revolução, pois quem achava alguma coisa depois não era mais achado”.

Iniciou sua vida profissional como engenheiro na Codevasf em Propriá e com um outro colega Walmir Lessa, também novato na profissão e na empresa trabalharam na implantação dos projetos de irrigação de Propriá, Itiúba, Cotinguiba/Pindoba e Betume. Durante cerca de três ou quatro meses, juntamente como o topógrafo Albino Lemos – falecido -, voaram como tripulantes fiscais, com o pessoal da Cruzeiro do Sul, fazendo fotografia aérea. Morou no Hotel Imperial da querida e ainda amiga Enedina Feitosa, por muitas vezes almoçou no Mangaba - do saudoso Renatão. Em Propriá, adquiriu grandes amigos, alguns de saudosa memória: Wolney Melo, Lauro Seixas, Totozão, Dr. Lucas, D. Maria Cecília, etc.

Recorda-se que no primeiro dia naquela cidade estranhou o carro de som - do Totozão - anunciar por toda a cidade o falecimento e o sepultamento de um cidadão e quase intimando a população a sua presença. “Fiquei apavorado”.

Posteriormente, saiu da Codevasf, indo trabalhar na Cisa, construindo o Hotel de Salgado. Um ano após, a convite de Edmundo Campelo Costa, retornou à Codevasf e assumiu a chefia de engenharia do Baixo São Francisco, onde permaneceu até março de 1995. Da sua equipe de engenharia, ainda hoje mantém amizade pessoal com o seu “discípulo” Walner Peixoto. Em março de 1995, optou pela condição de profissional liberal, assumindo definitivamente o seu escritório de Engenharia Legal.

A opção por tal especialidade veio logo após a sua formatura, através de um convite do seu sogro, Osório de Araújo Ramos. Juiz de Direito aposentado e dono de uma das mais conceituadas bancas de advocacia do Estado, certa feita chamou-lhe para ser assistente técnico. Topou e gostou do labor. Todavia, disse que o caminho não foi nada fácil, vez que em Sergipe apenas dois colegas estavam engajados no ramo: Gentil Tavares Filho e Agnaldo Campos Lyra. Com os ensinamentos e estímulos do Dr. Osório e do Dr. José Rosa, torcedor ferrenho do Cotinguiba Sport Clube, dos dois colegas mencionados e logo após do intensivo mestre e incentivador Dr. Manoel Cândido Filho, abraçou por completo a Engenharia Pericial. Ainda conta também, nessa trajetória profissional, com os aconselhamentos, com a confiança e, principalmente, com o incentivo dos amigos Dr. José Alves Filho, desembargador, Dr. José Antônio Góis (falecido), desembargador, Dr. Vladimir Souza Carvalho, juiz federal, Dr. Valmir Teles Nascimento, juiz de Direito aposentado, e do então juiz federal, hoje ministro do Superior Tribunal de Justiça, Castro Meira. Opera profissionalmente em cerca de quinze Estados da Federação. Foi o idealizador e fundador do Instituto Sergipano de Avaliações e Perícias de Engenharia, o Iseap (sócio 001).

Lecionou por quase oito anos na Escola de Arquitetura e Urbanismo da Unit, desfrutando, hoje, do prazer de poder ter como colegas de Sistema Confea/Creas mais de 300 profissionais, todos ex-alunos. Elífio gostaria de escrever o nome de todos. Entretanto, por saber dessa impossibilidade, homenageia-os com a escrituração de dois nomes, os quais atualmente, com muito orgulho, estão a integrar o seu escritório: Joana Militão e Tiffany Tavares. Possui especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho (UFS), em Engenharia Estrutural (UFS) e em Desenvolvimento Rural Integrado (UFC/Settlement Study Center, Rehovot/Israel).

No âmbito da política partidária, ingressou juntamente com o amigo de infância Carlos Eloy, o famoso “Carlito”, filho do saudoso jurista sergipano Dr. Rui Eloy, em 1988, no Partido Liberal, inclusive, ambos, por convite pessoal tanto do Dr. Affif, como do Dr. Álvaro Vale. Na década de 90, com os desmandos imputados ao PL por grupos locais, afastou-se, contudo, sem requerer desligamento. Atualmente, com a fusão sob uma nova sigla (PR), ainda não decidiu o que fazer.

No que concerne à política profissional, foi um dos fundadores, em 1976, do Crea-SE. Nas décadas de 80 e 90, levado pelo amigo Max Maia Montalvão, na Deso, foi conselheiro, coordenador de câmara, assessor, consultor, chefe da fiscalização e por duas vezes vice-presidente do Conselho, gestões do Wellington Costa e do seu amigo de infância Lindemberg Lucena. Pretende em breve, juntamente com outros colegas, burilar a criação da Academia Sergipana de Engenharia Civil. Foi no Crea/SE que, anos atrás, conheceu o atual governador Marcelo Déda, então assessor jurídico daquela casa. Recordou-se que brincava com Déda dizendo: “o Doutor Assessor Técnico gosta tanto do vice-presidente que escolheu o dia 11 de março para nascer”. Ambos fazem aniversário na mesma data.

Sobre o radioamadorismo, confirmou que, de fato, pertence a uma casta do radioamadorismo sergipano. Seu pai foi o primeiro radioamador prefixado no Estado de Sergipe. O “vírus radioamadorístico” foi trazido por um colega baiano, Harim de Carvalho Borges, na década de 40, e que seu genitor foi o primeiro “nativo” a se contaminar com o que chama de “agradável e salutar enfermidade – uma abençoada loucura”. Foi através do seu pai que toda a família radioamadorística sergipana, praticamente, se proliferou. Nomes conhecidos pela sociedade sergipana como os de Dr. Bragança, Dr. Francisco Rolemberg, Marcelo Marinho, Marcílio Pinto, Marlúcio Andrade, Wagner Brasileiro, Hélio Gordo, Prof. Aldomanucio e José Carlos Garcez, dentre outros, estão a fulgurar, quase que diariamente, nas ondas hertzianas, servindo ou prontos para servir. Sua maior opção é o CW (a velha e eficaz telegrafia). Detém indicativo de chamada em quatro Estados brasileiros: Sergipe, Alagoas, Bahia e São Paulo. Em primeira mão, confessou que se encontra escrevendo um livro que vem a resgatar a linda história do radioamadorismo sergipano.

Desses seus 38 anos de rádio, foi prefixado em 09/05/1969. Um evento, até hoje, não saiu e nem sairá do seu pensamento – “quando estudante em Salvador, certo domingo, pelo ano de 1973 ou 1974, já ao final da tarde, estava batendo papo com alguns colegas no rádio. De repente uma transmissão, não muito forte, passou a declinar o sinal fonético de socorro -mayday. Um colega baiano assumiu então o coordenar do SOS. Era um avião monomotor particular, que tinha decolado de Goiás com destino a São Paulo. Dentro, uma família: o pai, que estava a pilotar, a mãe e três filhos pequenos. O piloto, não radioamador, apreensivo, relatava que estava sob uma forte tempestade, que o radiogoniômetro não estava conseguindo localizar qualquer tipo de estação, radiofarol, tráfego aéreo ou mesmo estações comerciais, achava-se sem comunicação com próxima estação de balizamento e sua bússola, por conta dos raios, estava desnorteada. Já estava voando há algum tempo, contra o vento, seu consumo de combustível era alto e temendo pelo pior, rogava por tudo, que nós acionássemos o Salvaero.

Imediatamente foi chamado o Serviço de Salvamento. Este, por sua vez, não conseguindo contato com a aeronave nas freqüências oficiais, passou a transmitir na nossa freqüência. Todos os esforços foram feitos por conta do Salvaero no sentido de tentar, pelo menos, localizar uma posição aproximada do pequeno monomotor e, aí, emitir os procedimentos para que a aeronave pudesse “aliviar” num aeroporto mais próximo, um aeródromo, um pequeno campo de pouso de alguma fazenda, enfim, qualquer coisa.

Infelizmente, tudo em vão. Ficamos, via rádio, com o piloto até o momento que ele se despediu da freqüência dizendo ‘Que Deus nos proteja’. Todos que estavam na QRG emudeceram. Eu, particularmente, fiquei arrasado, impotente, completamente abatido. O silêncio foi total. Passamos a noite na esperança de retomar contato. No outro dia, pelo jornal do meio-dia na televisão fiquei sabendo que um avião monomotor com uma família a bordo se chocou contra um morro ao tentar fazer um pouso de emergência no Estado de Minas Gerais. Era o dito avião. Todos morreram...” Indagado se a Internet destruiu ou irá destruir o radioamadorismo, reagiu com veemência, dizendo que, muito ao contrário: “... nós radioamadores nos adaptamos muito bem à Internet e hoje podemos através dos nossos computadores também falar com qualquer colega (via Echolink ou CQ100) em qualquer parte do mundo, que esteja usando um simples ‘handtalk’. A Internet chegou como uma grande aliada”.

Acerca da sua família, diz que conheceu sua esposa Aglaé Ramos, pedagoga/psicopedagoga, em 1971, numa tarde ensolarada de um domingo, no Parque Teófilo Dantas, diante de um carrinho de pipoca (tudo muito romântico). Foi apresentado por uma hiper amiga comum e radioamadora Ângela Pinto. Afirma que foi amor à primeira vista. Entre namoro e noivado foram cinco anos. Com isso conseguiu uma nova família: seu sogro, Dr. Osório de Araújo Ramos, sua sogra e uma segunda mãe, D. Abgail Ferreira de Araújo Ramos, e os cunhados e cunhadas, todos seus irmãos, Orígenes Ramos, advogado, Osíris Ramos, pedagogo, Osório Ramos Filho, juiz de Direito e compadre, Omar Ramos, administrador de empresas, Adria Ramos Lavres, historiadora, Osni Ramos, empresário, e Ártemis Ramos, enfermeira/filha pelo coração. Ainda pela parte do Dr. Osório, tem o privilégio da sincera amizade do jornalista e radialista Carlos França, o “Tio França”. Casaram-se em abril de 1978, na Igreja Santo Antônio, de cuja união foram presenteados por Deus com três grandes e queridos filhos: José Campos de Souza Netto, empresário, Andrei Wilson Ramos Pedroza da Rocha, advogado e mestrando em Direito Penal, e Elífio Pedroza da Rocha Junior, acadêmico de Direito. Tem uma nora maravilhosa, Edilma. Seu um único netinho, companheiro, preciosidade da família, André Gabriel. Da querida esposa, diz que foi laureado por Deus, visto tratar-se de uma mulher cuja força, o amor, a dedicação para com a família e, acima de tudo a cumplicidade, por si ou em conjunto ofertam a certeza ao entrevistado de que, sua vida realmente, tem um grande sentido.

Elífio Pedroza da Rocha Neto faleceu no dia 30 de dezembro de 2009, vítima de infarto fulminante e deixa um legado de ensinamentos aos amigos, alunos, profissionais e parentes.

Texto reproduzido do site: usuarioweb.infonet.com.br/~osmario
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Curtidas e comentários no perfil do Facebook/Armando Maynard.

5 comentários:

  1. O evento do avião, citado acima, eu estava na frequência e participei!

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  2. Armando, não nos conhecemos pessoalmente, mas gostaria de ter seu contato.
    Emocionante por demais essa narrativa e, o contato tem uma razão principal: a recém criada ASEEST - ASSOCIAÇÃO SERGIPANA DOS ENGENHEIROS DE SEGURANÇA DO TRABALHO fará uma homenagem a Elífio brevemente. Discutimos e elaboramos toda a documentação, naturalmente que sob a sua batuta em razão da experiência gigantesca e juntamente com o colega Eng Civil/Eng. Seg. Trabalho Roberto Barros e diversos outros colegas.
    Gostaríamos que você fosse a pessoa que narrasse essa mesma história e o Osmário também, pela grandiosidade de informações e para que todos ouvissem e soubessem quem foi ELÍFIO PEDROZA DA ROCHA NETO.
    À épocas do seu falecimento, conversamos no auditório do Crea/SE, quando da homenagem que lhe foi feita e pela MOÇÃO DE PESAR à Família que aprovamos, que, assim que instituíssemos definitivamente a AEEST, sua família seria convidada a participar. Esse compromisso foi feito pessoalmente a Elífio Júnior. Após tantos anos, esta solenidade ocorrerá, com fé em Deus, no dia 23/11/2018 - em evento a ser realizado na UNIT, por iniciativa da própria Instituição, ASEEST, Crea/SE e Mútua/SE.
    Agradecemos se pudermos contar com a as vossas presenças.
    Deixo um telefone de contato: 99981-5700.
    Com nossos cumprimentos e agradecimentos,
    ASEEST - Associação Sergipana de Engenharia de Segurança do Trabalho

    Ronald Donald
    Secretário Geral da ASEEST
    (Em nome da Diretoria: Eng. Mec./Eng. Seg. Trabalho Romeu Santos (Presidente) e Eng. Civil/Eng. Seg. Trabalho Roberto Barros - Vice-Presidente)

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